O Estado de Rondônia conta com uma unidade de pesquisa da Embrapa desde o dia 10 de julho de 1975. De lá para cá, este centro de referência em pesquisa agropecuária vem atuando com foco no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis para a região Amazônica e com soluções que agregam também ao desenvolvimento do setor em todo o país. Isso está sendo possível por meio de parcerias com instituições públicas e privadas e por estar alinhado às principais demandas do setor produtivo. Dentre elas destacam-se ações voltadas para café, soja, milho, algodão, arroz, pecuária de leite e corte, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, mandioca, açaí, pupunha, entre outras. Nestes 45 anos foram executados mais de 71 projetos sob a liderança da Embrapa Rondônia e mais 110 em parceria, financiados por diversas instituições públicas e privadas do país. “São parceiros que investiram em propostas de pesquisa que hoje estão transformando a realidade no campo, com sustentabilidade e a geração de renda a mais de 50 mil famílias”, afirma Alaerto Marcolan, chefe-geral da Unidade Esta inovação proporcionada pelos resultados da pesquisa científica ajudou a romper paradigmas e abrir fronteiras. Com isso, foi possível apresentar ao mundo uma região de oportunidades e, ao mesmo tempo, preocupada com a sustentabilidade e o futuro da Amazônia. Tecnologias e práticas desenvolvidas e adotadas no campo deram suporte para que Rondônia saísse de uma posição tímida no cenário da agropecuária nacional, para um patamar de destaque regional e nacional em diversas cadeias produtivas. Para se ter uma ideia, em 1986, a participação de Rondônia no PIB agropecuário nacional era de aproximadamente 0,6%. No entanto, no decorrer dos últimos 30 anos, a evolução da agropecuária rondoniense fez com que o estado triplicasse sua contribuição para a agropecuária nacional, alcançando, no ano de 2017, uma participação de, aproximadamente, 2% no PIB agropecuário. Vale destacar ainda que o PIB agropecuário de Rondônia foi responsável por 13,5% do PIB estadual, bem acima da média nacional, que foi de 5,2%, em valores correntes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, de 2019, e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA, Esalq/USP, de 2020. Rondônia se tornou protagonista na produção de carne, peixe de cativeiro, soja, milho e café. Com o apoio da pesquisa, a cafeicultura foi revitalizada no estado, conferiu uma nova identidade a este grão, que agrega valor e promove transformação social na Amazônia: os Robustas Amazônicos. É o reconhecimento de um café que tem características únicas em uma região que não tem igual no mundo. O reconhecimento que a cafeicultura do estado tem conquistado nos últimos anos é reflexo da união de esforços entre instituições de pesquisa, produtores, extensão rural e órgãos governamentais. São homens e mulheres, jovens e experientes, tradicionais e indígenas trabalhando em sintonia para produzir cafés únicos. Inovação no campo Soluções tecnológicas e práticas agrícolas desenvolvidas pela Embrapa em Rondônia foram levadas ao campo e adotadas por meio de ações constantes de transferência de tecnologia, comunicação e com a parceria da extensão rural. Nestas quatro décadas e meia de atuação, a Embrapa Rondônia realizou mais de 400 cursos e treinamentos, 300 dias de campo e organizou mais de 3 mil eventos, com a capacitação de cerca de 150 mil pessoas ligadas às diversas cadeias produtivas e do agronegócio da Amazônia. Nos últimos dez anos foram mais de 700 estudantes de graduação e pós-graduação que se capacitaram na Embrapa Rondônia, como estagiários e bolsistas de iniciação científica. Anualmente, a Unidade recebe, aproximadamente, 85 estudantes de graduação, 25 de mestrado, seis de doutorado e três de pós-doutorado. Todos estes profissionais foram altamente capacitados para desenvolver projetos de pesquisa e promover a inovação na agricultura, criando novas oportunidades e desenhando novos caminhos para o futuro da região. Impactos da pesquisa na cafeicultura A Embrapa Rondônia detém um dos mais importantes Bancos de Germoplasma de Coffea canephora do país, com mais de 1.500 acessos para fins de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. A unidade experimental é referência em pesquisas e transferência de tecnologias para a cafeicultura na região Amazônica. Suas ações ocorrem, principalmente, em Rondônia, Mato Grosso, Amazonas, Acre e Roraima. Destaque para sua forte atuação na cadeia produtiva do café em Rondônia, desde o início da década de 80. Com a incorporação de tecnologias geradas e/ou adaptadas que contribuíram para um incremento produtivo substancial. De acordo com a série histórica da cafeicultura publicada pelo IBGE, iniciada no ano de 1988, de lá para cá, a produção e a produtividade da cafeicultura rondoniense deram um salto de 106% e 246%, respectivamente. Por outro lado, a área colhida com café teve uma retração de aproximadamente 40,5% entre os anos de 1988 e 2020. Nesse intervalo ocorreram variações nas três dimensões analisadas, com oscilações para mais e para menos. A Embrapa Rondônia fundamentou a proposição de Indicação Geográfica (IG) Região Matas de Rondônia para Robustas Amazônicos. Esta pode ser a primeira IG de café da espécie canéfora do mundo e, com a chancela da Global Coffee Plataform – GCP, pode também ter destaque mundial ao se tornar a primeira IG de cafés sustentáveis. Lançou, em 2013, a primeira cultivar de café desenvolvida e protegida pela Embrapa no Brasil – “conilon BRS Ouro Preto”– e,em 2019, disponibilizou ao setor produtivo dez novas cultivares híbridas de café canéfora (cruzamento de robusta com conilon), oferecendo aos cafeicultores da região amazônica genética de alta qualidade para alcançar produtividades ainda maiores e qualidade de bebida. Promove a inclusão social e de gênero na cafeicultura, com atuação direta e continuada junto aos produtores familiares tradicionais, comunidades indígenas e as mulheres. São realizadas com estes públicos capacitações e intercâmbio de conhecimento para a produção de cafés com qualidade e sustentáveis. Assim como também são realizadas ações e eventos que promovem o diálogo, a troca de conhecimentos, o reconhecimento e a visibilidade destes importantes atores do setor produtivo cafeeiro. Impactos da pesquisa na pecuária de leite e corte Cerca de 30 mil propriedades de Rondônia utilizam tecnologias e práticas recomendadas pela Embrapa no Sistema de Produção de Leite para o estado. Entre os anos de 2008 e 2018 o ganho de produtividade foi de 92% e o de produção 60%. Por meio de pesquisas voltadas para a melhoria da qualidade do leite, foi possível identificar pontos críticos de contaminação, definir áreas prioritárias de atuação, estabelecimento de protocolos de boas práticas e também direcionamentos para a capacitação de estudantes, produtores e técnicos, assim como subsidiar a proposição de políticas públicas para o setor em Rondônia. Adoção de tecnologias da Embrapa para recuperação de pastagens e práticas sustentáveis de manejo permitiram a redução de pastagens degradadas de 20% para 11% da área total, ou seja, cerca de seis milhões de hectares, tornando Rondônia um dos maiores produtores de carne e leite do Brasil. Houve a validação e recomendação do sistema de Integração lavoura-pecuária-floresta para Rondônia como estratégia para recuperação de pastagens degradadas, diversificação da produção e bem-estar animal. Lançamento do aplicativo Arbopasto, que auxilia o produtor a escolher as espécies de árvores mais adequadas à cada pastagem. Nele, são disponibilizadas informações de 51 espécies arbóreas nativas da Amazônia Ocidental, de forma rápida e intuitiva. Está disponível, gratuitamente, para dispositivos móveis em diversos sistemas operacionais. Tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Rondônia para pecuária de leite e corte são adotadas em todo o país: SAGAbov – tecnologia simples, precisa e acessível para a avaliação do acabamento da carcaça dos bovinos destinados ao abate. Com este dispositivo o próprio produtor pode fazer a avaliação e obter o máximo rendimento dos animais destinados ao abate. Trata-se de uma ferramenta aliada tanto do pecuarista quanto da indústria frigorífica, que busca mais qualidade na carne. Vetscore – dispositivo simples, prático e acessível para avaliação da condição corporal de fêmeas bovinas. Permite ao produtor fazer correções no manejo alimentar buscando maior retorno produtivo e financeiro. Aplicativo +Leite – realiza o diagnóstico produtivo da fazenda leiteira de forma rápida, simples e intuitiva. Com ao uso do aplicativo, em apenas uma visita, no tempo necessário para o técnico avaliar todas as vacas do rebanho, já é possível obter o diagnóstico zooténico. A Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em Blocos – desenvolvida para aproveitar o máximo potencial reprodutivo de fêmeas bovinas submetidas a um protocolo de IATF, resultando em aumentos de 10% a 20% de prenhez em relação às vacas submetidas à metodologia de IATF convencional. Impacto da pesquisa nas grandes culturas, frutas e raízes Os lançamentos de cultivares de arroz de sequeiro, a adoção de tecnologias e práticas recomendadas pela Embrapa para o Sistema de Produção de Arroz de Sequeiro contribuíram para o incremento de 60% na produtividade entre os anos de 2008 e 2018 no estado. Adoção de tecnologias e práticas recomendadas pela Embrapa no Sistema de Produção de Milho para o estado contribuiu para um ganho médio de produtividade anual de 10% entre as safras 2010/2011 e 2019/2020. Cerca de 60% dos 4.500 estabelecimentos produtores utilizam tecnologias da Embrapa em Rondônia. A Embrapa Rondônia conduz uma das maiores bases de testes de genótipo do programa de melhoramento nacional de soja da Embrapa, com a seleção de linhagens e indicação aos produtores de cultivares e estratégias de manejo da cultura de soja para o estado. Desenvolvimento dos sistemas de produção de banana, açaí e mandioca, contribuíram para a incorporação de tecnologias e incremento de renda no campo em Rondônia. Origem e estrutura A Embrapa Rondônia ou Centro de Pesquisa Agroflorestal de Rondônia é uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Fundada em 10 de julho de 1975, possui um corpo de pesquisa formado por doutores e mestres, e é referência em agricultura, pecuária e florestas no estado de Rondônia e na Amazônia. Os trabalhos são realizados por 115 colaboradores dedicados à pesquisa, desenvolvimento e inovação, e que atuam nos diversos setores da unidade. Possui oito laboratórios e três campos experimentais, em Porto Velho, Ouro Preto do Oeste e Vilhena, totalizando uma área de 885 hectares que dão suporte aos projetos de pesquisa. A equipe de pesquisadores e analistas da Embrapa Rondônia está organizada em três núcleos temáticos de pesquisa: produção animal, vegetal e café.
Foto: Renata Silva
Embrapa Rondônia, em Porto Velho
O Estado de Rondônia conta com uma unidade de pesquisa da Embrapa desde o dia 10 de julho de 1975. De lá para cá, este centro de referência em pesquisa agropecuária vem atuando com foco no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis para a região Amazônica e com soluções que agregam também ao desenvolvimento do setor em todo o país. Isso está sendo possível por meio de parcerias com instituições públicas e privadas e por estar alinhado às principais demandas do setor produtivo. Dentre elas destacam-se ações voltadas para café, soja, milho, algodão, arroz, pecuária de leite e corte, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, mandioca, açaí, pupunha, entre outras.
Nestes 45 anos foram executados mais de 71 projetos sob a liderança da Embrapa Rondônia e mais 110 em parceria, financiados por diversas instituições públicas e privadas do país. “São parceiros que investiram em propostas de pesquisa que hoje estão transformando a realidade no campo, com sustentabilidade e a geração de renda a mais de 50 mil famílias”, afirma Alaerto Marcolan, chefe-geral da Unidade
Esta inovação proporcionada pelos resultados da pesquisa científica ajudou a romper paradigmas e abrir fronteiras. Com isso, foi possível apresentar ao mundo uma região de oportunidades e, ao mesmo tempo, preocupada com a sustentabilidade e o futuro da Amazônia. Tecnologias e práticas desenvolvidas e adotadas no campo deram suporte para que Rondônia saísse de uma posição tímida no cenário da agropecuária nacional, para um patamar de destaque regional e nacional em diversas cadeias produtivas.
Para se ter uma ideia, em 1986, a participação de Rondônia no PIB agropecuário nacional era de aproximadamente 0,6%. No entanto, no decorrer dos últimos 30 anos, a evolução da agropecuária rondoniense fez com que o estado triplicasse sua contribuição para a agropecuária nacional, alcançando, no ano de 2017, uma participação de, aproximadamente, 2% no PIB agropecuário. Vale destacar ainda que o PIB agropecuário de Rondônia foi responsável por 13,5% do PIB estadual, bem acima da média nacional, que foi de 5,2%, em valores correntes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, de 2019, e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA, Esalq/USP, de 2020.
Rondônia se tornou protagonista na produção de carne, peixe de cativeiro, soja, milho e café. Com o apoio da pesquisa, a cafeicultura foi revitalizada no estado, conferiu uma nova identidade a este grão, que agrega valor e promove transformação social na Amazônia: os Robustas Amazônicos. É o reconhecimento de um café que tem características únicas em uma região que não tem igual no mundo. O reconhecimento que a cafeicultura do estado tem conquistado nos últimos anos é reflexo da união de esforços entre instituições de pesquisa, produtores, extensão rural e órgãos governamentais. São homens e mulheres, jovens e experientes, tradicionais e indígenas trabalhando em sintonia para produzir cafés únicos.
Inovação no campo
Soluções tecnológicas e práticas agrícolas desenvolvidas pela Embrapa em Rondônia foram levadas ao campo e adotadas por meio de ações constantes de transferência de tecnologia, comunicação e com a parceria da extensão rural. Nestas quatro décadas e meia de atuação, a Embrapa Rondônia realizou mais de 400 cursos e treinamentos, 300 dias de campo e organizou mais de 3 mil eventos, com a capacitação de cerca de 150 mil pessoas ligadas às diversas cadeias produtivas e do agronegócio da Amazônia.
Nos últimos dez anos foram mais de 700 estudantes de graduação e pós-graduação que se capacitaram na Embrapa Rondônia, como estagiários e bolsistas de iniciação científica. Anualmente, a Unidade recebe, aproximadamente, 85 estudantes de graduação, 25 de mestrado, seis de doutorado e três de pós-doutorado. Todos estes profissionais foram altamente capacitados para desenvolver projetos de pesquisa e promover a inovação na agricultura, criando novas oportunidades e desenhando novos caminhos para o futuro da região.
Impactos da pesquisa na cafeicultura
- A Embrapa Rondônia detém um dos mais importantes Bancos de Germoplasma de Coffea canephora do país, com mais de 1.500 acessos para fins de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.
- A unidade experimental é referência em pesquisas e transferência de tecnologias para a cafeicultura na região Amazônica. Suas ações ocorrem, principalmente, em Rondônia, Mato Grosso, Amazonas, Acre e Roraima. Destaque para sua forte atuação na cadeia produtiva do café em Rondônia, desde o início da década de 80. Com a incorporação de tecnologias geradas e/ou adaptadas que contribuíram para um incremento produtivo substancial. De acordo com a série histórica da cafeicultura publicada pelo IBGE, iniciada no ano de 1988, de lá para cá, a produção e a produtividade da cafeicultura rondoniense deram um salto de 106% e 246%, respectivamente. Por outro lado, a área colhida com café teve uma retração de aproximadamente 40,5% entre os anos de 1988 e 2020. Nesse intervalo ocorreram variações nas três dimensões analisadas, com oscilações para mais e para menos.
- A Embrapa Rondônia fundamentou a proposição de Indicação Geográfica (IG) Região Matas de Rondônia para Robustas Amazônicos. Esta pode ser a primeira IG de café da espécie canéfora do mundo e, com a chancela da Global Coffee Plataform – GCP, pode também ter destaque mundial ao se tornar a primeira IG de cafés sustentáveis.
- Lançou, em 2013, a primeira cultivar de café desenvolvida e protegida pela Embrapa no Brasil – “conilon BRS Ouro Preto”– e,em 2019, disponibilizou ao setor produtivo dez novas cultivares híbridas de café canéfora (cruzamento de robusta com conilon), oferecendo aos cafeicultores da região amazônica genética de alta qualidade para alcançar produtividades ainda maiores e qualidade de bebida.
- Promove a inclusão social e de gênero na cafeicultura, com atuação direta e continuada junto aos produtores familiares tradicionais, comunidades indígenas e as mulheres. São realizadas com estes públicos capacitações e intercâmbio de conhecimento para a produção de cafés com qualidade e sustentáveis. Assim como também são realizadas ações e eventos que promovem o diálogo, a troca de conhecimentos, o reconhecimento e a visibilidade destes importantes atores do setor produtivo cafeeiro.
Impactos da pesquisa na pecuária de leite e corte
- Cerca de 30 mil propriedades de Rondônia utilizam tecnologias e práticas recomendadas pela Embrapa no Sistema de Produção de Leite para o estado. Entre os anos de 2008 e 2018 o ganho de produtividade foi de 92% e o de produção 60%.
- Por meio de pesquisas voltadas para a melhoria da qualidade do leite, foi possível identificar pontos críticos de contaminação, definir áreas prioritárias de atuação, estabelecimento de protocolos de boas práticas e também direcionamentos para a capacitação de estudantes, produtores e técnicos, assim como subsidiar a proposição de políticas públicas para o setor em Rondônia.
- Adoção de tecnologias da Embrapa para recuperação de pastagens e práticas sustentáveis de manejo permitiram a redução de pastagens degradadas de 20% para 11% da área total, ou seja, cerca de seis milhões de hectares, tornando Rondônia um dos maiores produtores de carne e leite do Brasil.
- Houve a validação e recomendação do sistema de Integração lavoura-pecuária-floresta para Rondônia como estratégia para recuperação de pastagens degradadas, diversificação da produção e bem-estar animal.
- Lançamento do aplicativo Arbopasto, que auxilia o produtor a escolher as espécies de árvores mais adequadas à cada pastagem. Nele, são disponibilizadas informações de 51 espécies arbóreas nativas da Amazônia Ocidental, de forma rápida e intuitiva. Está disponível, gratuitamente, para dispositivos móveis em diversos sistemas operacionais.
- Tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Rondônia para pecuária de leite e corte são adotadas em todo o país:
- SAGAbov – tecnologia simples, precisa e acessível para a avaliação do acabamento da carcaça dos bovinos destinados ao abate. Com este dispositivo o próprio produtor pode fazer a avaliação e obter o máximo rendimento dos animais destinados ao abate. Trata-se de uma ferramenta aliada tanto do pecuarista quanto da indústria frigorífica, que busca mais qualidade na carne.
- Vetscore – dispositivo simples, prático e acessível para avaliação da condição corporal de fêmeas bovinas. Permite ao produtor fazer correções no manejo alimentar buscando maior retorno produtivo e financeiro.
- Aplicativo +Leite – realiza o diagnóstico produtivo da fazenda leiteira de forma rápida, simples e intuitiva. Com ao uso do aplicativo, em apenas uma visita, no tempo necessário para o técnico avaliar todas as vacas do rebanho, já é possível obter o diagnóstico zooténico.
- A Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em Blocos – desenvolvida para aproveitar o máximo potencial reprodutivo de fêmeas bovinas submetidas a um protocolo de IATF, resultando em aumentos de 10% a 20% de prenhez em relação às vacas submetidas à metodologia de IATF convencional.
Impacto da pesquisa nas grandes culturas, frutas e raízes
- Os lançamentos de cultivares de arroz de sequeiro, a adoção de tecnologias e práticas recomendadas pela Embrapa para o Sistema de Produção de Arroz de Sequeiro contribuíram para o incremento de 60% na produtividade entre os anos de 2008 e 2018 no estado.
- Adoção de tecnologias e práticas recomendadas pela Embrapa no Sistema de Produção de Milho para o estado contribuiu para um ganho médio de produtividade anual de 10% entre as safras 2010/2011 e 2019/2020. Cerca de 60% dos 4.500 estabelecimentos produtores utilizam tecnologias da Embrapa em Rondônia.
- A Embrapa Rondônia conduz uma das maiores bases de testes de genótipo do programa de melhoramento nacional de soja da Embrapa, com a seleção de linhagens e indicação aos produtores de cultivares e estratégias de manejo da cultura de soja para o estado.
- Desenvolvimento dos sistemas de produção de banana, açaí e mandioca, contribuíram para a incorporação de tecnologias e incremento de renda no campo em Rondônia.
Origem e estrutura
A Embrapa Rondônia ou Centro de Pesquisa Agroflorestal de Rondônia é uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Fundada em 10 de julho de 1975, possui um corpo de pesquisa formado por doutores e mestres, e é referência em agricultura, pecuária e florestas no estado de Rondônia e na Amazônia. Os trabalhos são realizados por 115 colaboradores dedicados à pesquisa, desenvolvimento e inovação, e que atuam nos diversos setores da unidade.
Possui oito laboratórios e três campos experimentais, em Porto Velho, Ouro Preto do Oeste e Vilhena, totalizando uma área de 885 hectares que dão suporte aos projetos de pesquisa. A equipe de pesquisadores e analistas da Embrapa Rondônia está organizada em três núcleos temáticos de pesquisa: produção animal, vegetal e café.
Renata Silva (MTb 12361/MG)
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