No dia 11 de agosto, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reconheceu o Rio Grande do Sul, Acre, Paraná, Rondônia e regiões dos estados do Amazonas e de Mato Grosso como áreas livres de febre aftosa. Com isso, desde 1º de setembro bovinos e bubalinos dessas regiões não precisam mais ser vacinados contra a doença. A febre aftosa é uma doença viral transmitida de animal para animal ou pelo ambiente. A doença causa febre e aftas, principalmente na boca e patas dos animais. Apesar de a mortalidade ser baixa, por conta do alto índice de contaminação, pode haver a necessidade de abater animais. A doença tem grande impacto econômico, pois afeta diretamente o acesso do Brasil a importantes mercados consumidores, principalmente de carne bovina, leite e carne suína. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) irá avaliar se as áreas livres de aftosa sem vacinação atendem às condições necessárias para o reconhecimento internacional. O Rio Grande do Sul atinge hoje 30% dos mercados lá fora. Se reconhecido, pode chegar até setenta por cento com a abertura de novos mercados, que são conhecidos por serem mais exigentes. No Dia de Campo na TV desta semana, você vai conhecer um pouco mais sobre o trabalho da Embrapa e seus parceiros para combater a febre aftosa no Rio Grande do Sul. Confira! Saiba como sintonizar. No site http://www.embrapa.br/diacampo você acessa a grade completa da programação, além de reportagens dos programas.