30/10/15 |   Geotecnologia

Pesquisadora apresenta trabalho sobre monitoramento da biodiversidade no Parlamento Europeu

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Foto: Nashieli Alaniz

Nashieli Alaniz - Margareth (de camisa verde) apresenta resultados de sua pesquisa no Parlamento Europeu

Margareth (de camisa verde) apresenta resultados de sua pesquisa no Parlamento Europeu

No dia 21 de outubro, a pesquisadora da Embrapa Solos Margareth Simões proferiu palestra no Parlamento Europeu da União Europeia, em Bruxelas (Bélgica), sobre monitoramento da biodiversidade no Brasil.

"A apresentação foi sobre integridade ecossistêmica, biodiversidade e importância das atuais políticas públicas tais como o Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) e o Código Florestal, como estratégias de mitigação e adaptação às mudanças climáticas", revela a cientista.

A palestra baseou-se em resultados de pesquisa obtidos pela Embrapa como parte do Projeto "Papel da Biodiversidade na Mitigação das Mudanças Climáticas" (ROBIN, da sigla em inglês), financiado pela Comissão Européia, composto por 12 Instituições internacionais. Além de Margareth, que liderou este estudo, o também pesquisador da Embrapa Solos Rodrigo Ferraz e o doutorando do Programa de Pòs-Graduação em Meio Ambiente (PPGMA) da UERJ Andrei Olav Alves e o analista Sandro Pereira da Embrapa Meio Ambiente trabalharam nesta pesquisa com apoio de outros cientistas, e foi considerado um dos mais relevantes do projeto. Esta foi uma das razões, que levou o trabalho da Embrapa a ser apresentado no Parlamento Europeu.

"Desenvolvemos uma metodologia para mapear a integridade ecossistêmica, baseada apenas em produtos de sensoriamento remoto de acesso gratuito e aplicamos na Amazônia Brasileira. Esta solução pode servir a países da América Latina que não dispõem de dados de inventários florestais e de biodiversidade", diz Margareth. "E, graças ao uso de produtos derivados de imagens de satélite se torna possível avaliar a integridade ecossistêmica, ou seja, a alteração na bioviversidade de uma região, ao longo dos anos. Trabalhamos também na relação deste indicador com serviços ecossistêmicos (carbono e água), e, estamos finalizando a modelagem das mudanças de uso do solo, por meio da geração de cenários, considerando ou não a aplicação de políticas setorias  e os futuros impactos positivos destas para a biodiversidade e serviços ecossistêmicos".

Vale lembrar que os resultados deste trabalho  também foram apresentados  pela pesquisadora em evento científico pré  COP 21, entre os dias 07 e 10 de julho, na Unesco, em Paris, na Conferência Científica Internacional "Nosso Futuro Comum sob as Mudanças Climáticas".

Carlos Dias (20.395 MTb RJ)
Embrapa Solos

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