Em meio a um público interno diversificado e heterogêneo, com diferenças marcantes de formação cultural, nível de instrução e interesses, identificou-se a necessidade de desenvolver um sistema estratégico de comunicação interna. Assim, surge a proposta da criação de um sistema que será composto, trabalhado e estruturado por “agentes de comunicação”, ou seja, empregados com perfil apropriado, selecionados entre todos os níveis e setores da Unidade. Esse sistema conta com um foco central de objetivos e uma célula de trabalho na área de comunicação que irá coordenar e aferir os resultados do processo. Dessa forma, para viabilizar a implantação desse sistema, é necessário diagnosticar o atual processo de comunicação interna realizada na Embrapa Hortaliças, identificar os possíveis agentes de comunicação, organizar a formação desses agentes e planejar e executar ações de comunicação em uma abordagem integrada entre profissionais da área de comunicação e os empregados estabelecidos como agentes. Eles, de maneira voluntária, desenvolvem atividades voltadas para agilizar e melhorar o fluxo de comunicação, tendo como atribuições: assessorar no planejamento e na implementação de ações de comunicação interna; levantar assuntos corporativos relevantes e/ou de interesse dos funcionários; sugerir pautas para os veículos de comunicação interna; e enviar feedback à área de comunicação sobre as ações e os veículos de comunicação interna. A proposta desse sistema estratégico é que não apenas os veículos internos devem comunicar, por isso, a ideia de habilitar funcionários a compartilharem a responsabilidade pela comunicação.