Atualmente os sistemas de produção pecuária vêm se mostrando mais sustentáveis e eficientes, tornando o Brasil o maior produtor de carne do mundo, embasado numa incontestável qualidade. O país apresenta a pecuária mais diversificada de todo o planeta, podendo competir com produtos diferenciados no mercado mundial com destaque aos oriundos dos búfalos, a exemplo do que ocorre com a carne desses animais que, pelo baixo teor de colesterol, tem colocação garantida nos mercados mais exigentes. A criação de búfalos, hoje, caminha para um sistema de exploração semi-intensivo, onde os animais são de melhor padrão genético. No caso das regiões Norte e Nordeste, além do produto carne, a exploração leiteira se desenvolve rapidamente pelos bons resultados apresentados, principalmente na transformação em derivados, tornando-se alternativa para a melhoria do setor agrícola. Todavia, um fato importante é que o agronegócio búfalo ressente-se de animais melhoradores para que possa alçar um salto qualitativo significativo.

O projeto atende a uma demanda do segmento produtivo que é a falta de reprodutores e matrizes superiores e visa também, com a participação direta dos criadores e associações nas ações de pesquisa, inserir a produção animal nos esforços de conter os avanços da fronteira das pastagens, evitando, através do uso de animais mais produtivos, a expansão de áreas destinadas à exploração pecuária.