A cadeia produtiva do maracujá do Arranjo Produtivo Local (APL) das regiões Norte, Noroeste e Baixadas Litorâneas do Estado do Rio de Janeiro passa por um processo de recuperação, após sofrer uma forte crise e queda brusca de produção no período de 2004 a 2007, muito em função de problemas fitossanitários (mortalidade das plantas). Pesquisadores da Embrapa, da Universidade Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) e da Pesagro-Rio desenvolvem ações para recuperar a economia em torno da cultura mobilizando agricultores familiares e agroindústrias da região. Foram identificadas variedades tolerantes/resistentes às doenças, que podem ser usadas como porta-enxertos ou copa e assim dar resposta a um dos principais problemas no campo, a mortalidade de plantas. Também foram desenvolvidos em escala industrial, processos de viabilização do uso da semente para a produção de coprodutos de maior valor agregado. A implementação de novas ações de transferência de tecnologia está possibilitando desenvolver de forma sustentável a cadeia produtiva do maracujá no Estado do Rio de Janeiro contribuindo para o aumento expressivo da produção de maracujá no Estado.