Origens e similaridades entre simbiontes que nodulam leguminosas e endófitos de Betaproteobacteria, com ênfase nos gêneros Cupriavidus e Herbaspirillum
Origens e similaridades entre simbiontes que nodulam leguminosas e endófitos de Betaproteobacteria, com ênfase nos gêneros Cupriavidus e Herbaspirillum
Foto: VIEIRA, Vladirene Macedo
A classe Betaproteobacteria contém vários gêneros afins que se associam com as plantas, sendo que diversos estudos têm destacado a importância das recém-descobertas bactérias que nodulam leguminosas e que pertencem aos gêneros Burkholderia e Cupriavidus – os chamados beta-rizóbios. As leguminosas que nodulam com Burkholderia spp. estão intimamente relacionadas com as espécies diazotróficas endofíticas que são frequentemente promotoras do crescimento de plantas como o milho e a cana-de-açúcar. Curiosamente, essas plantas também são as hospedeiras principais de bactérias diazotróficas pertencentes ao gênero Herbaspirillum spp., considerado de grande importância como promotor de crescimento.
O Brasil é um importante centro de leguminosas que nodulam com bactérias endofíticas dos gêneros Burkholderia spp. e Herbaspirillum, e diversos fatores sugerem que elas possuem ancestrais comuns, que podem ter evoluído logo após a aquisição dos genes de nodulação. Já a origem da nodulação no gênero Cupriavidus é mais obscura. As Burkholderias nodulam a grande maioria das 500 espécies do gênero Mimosa, sendo consideradas simbiontes antigos, com aproximadamente 50 milhões de anos. Por sua vez, as espécies que são noduladas por Cupriavidus taiwanensis são em menor número e essa simbiose tem evolução mais recente, de aproximadamente 8 milhões de anos. Uma pista sobre a ocorrência desse relacionamento em território brasileiro vem da recente descoberta, no Brasil e no Uruguai, de estirpes da C. necator, espécie de Cupriavidus que também nodula.
Este projeto buscou determinar quais foram os hospedeiros originais de Cupriavidus. Concomitantemente, avaliou a possibilidade de que estirpes que nodulam leguminosas pertencentes ao gênero Cupriavidus também podem estar relacionadas com estirpes endofíticas. Por fim, analisou se Herbaspirillum pode, de fato, nodular leguminosas.
O Brasil é um importante centro de leguminosas que nodulam com bactérias endofíticas dos gêneros Burkholderia spp. e Herbaspirillum, e diversos fatores sugerem que elas possuem ancestrais comuns, que podem ter evoluído logo após a aquisição dos genes de nodulação. Já a origem da nodulação no gênero Cupriavidus é mais obscura. As Burkholderias nodulam a grande maioria das 500 espécies do gênero Mimosa, sendo consideradas simbiontes antigos, com aproximadamente 50 milhões de anos. Por sua vez, as espécies que são noduladas por Cupriavidus taiwanensis são em menor número e essa simbiose tem evolução mais recente, de aproximadamente 8 milhões de anos. Uma pista sobre a ocorrência desse relacionamento em território brasileiro vem da recente descoberta, no Brasil e no Uruguai, de estirpes da C. necator, espécie de Cupriavidus que também nodula.
Este projeto buscou determinar quais foram os hospedeiros originais de Cupriavidus. Concomitantemente, avaliou a possibilidade de que estirpes que nodulam leguminosas pertencentes ao gênero Cupriavidus também podem estar relacionadas com estirpes endofíticas. Por fim, analisou se Herbaspirillum pode, de fato, nodular leguminosas.
Ecossistema: Äreas Costeiras, Floresta Atlântica, Meio Norte, Região dos Cerrados
Situação: concluído Data de Início: Tue Jan 01 00:00:00 GMT-03:00 2013 Data de Finalização: Thu Dec 31 00:00:00 GMT-03:00 2015
Unidade Lider: Embrapa Agrobiologia
Líder de projeto: Veronica Massena Reis
Contato: veronica.massena@embrapa.br
Palavras-chave: Beta-rizobio, diversidade, rizobio, simbionte