HarvestPlus - Coordenação das atividades relacionadas ao fortalecimento de Institutos de pesquisa nacionais no Programa de Biofortificação
HarvestPlus - Coordenação das atividades relacionadas ao fortalecimento de Institutos de pesquisa nacionais no Programa de Biofortificação
De acordo com dados de 2013 da FAO, mais de 868 milhões de pessoas não consomem alimentos em quantidade suficiente para suprir suas necessidades diárias básicas de energia. Uma população estimada em dois bilhões de pessoas sofre os efeitos da deficiência de micronutrientes por não ter meios para consumir carnes, frutas e hortaliças nas quantidades necessárias. Resultados no combate à desnutrição nos países em desenvolvimento foram alcançados com a estratégia de fornecimento de suplementos de vitaminas e minerais para mulheres grávidas e crianças, além da fortificação de alimentos com esses nutrientes. No entanto, há limites para a fortificação e o fornecimento de suplementos comerciais.
A introdução de produtos agrícolas biofortificados - variedades melhoradas que apresentam maiores conteúdos de minerais e vitaminas - complementará as intervenções em nutrição existentes e proporcionará uma maneira sustentável e de baixo custo para alcançar as populações com limitado acesso aos sistemas formais de saúde e mercado. O projeto HarvestPlus conta uma aliança de instituições coordenada pelo IFPRI e CIAT, e é financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates e pelo Banco Mundial. O presente projeto tem como objetivo obter produtos agrícolas biofortificados e avaliar seu potencial de impacto econômico e social. Especificamente, pretende-se desenvolver variedades de abóbora, batata doce, milho e mandioca com teores elevados de carotenoides e boas características agronômicas e comerciais; desenvolver cultivares de arroz, feijão e feijão-caupi com alto conteúdo de ferro e zinco, adaptadas às regiões produtoras onde há prevalência de carência nutricional; identificar genótipos com alto teor de ferro e zinco em trigo; avaliar cultivares de arroz de terras altas, feijão-caupi e trigo com potencial em responder à fertilização com Zn; realizar a caracterização nutricional, tecnológica e sensorial dos alimentos e preparações biofortificada e convencional; avaliar a taxa de adoção dos cultivares recomendados e potencial de impacto econômico e social; desenvolver ações para o fortalecimento de instituições de pesquisa na África e Ásia. Serão utilizados métodos convencionais de comunicação no contexto de produção agrícola e os principais canais de comunicação acessados pelos públicos alvos. Em alguns casos, o desenvolvimento de produtos agrícolas biofortificados será realizado através de melhoramento participativo. A gestão do projeto é realizada por um Comitê Gestor, constituído pelos responsáveis dos planos de ação, presidido pelo líder do projeto, associado a um plano de comunicação interno e externo.
O projeto é realizado em parceria com as unidades Embrapa Agroindústria de Alimentos, Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Cocais, Embrapa Hortaliças, Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, Embrapa Meio-Norte, Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Semiárido, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Embrapa Trigo, Embrapa Produtos e Mercados, Secretaria de Comunicação da Embrapa, Secretaria de Negócios da Embrapa, Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa; com os centros de pesquisa nacionais Centro de Tecnologia de Embalagem do Instituto de Tecnologia de Alimentos (CETEA/ITAL), Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM), Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP), Instituto Federal do Triângulo Mineiro de Bambuí, Instituto Federal do Triângulo Rio Pomba, Instituto Federal do Triângulo de Inconfidentes, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundetec), Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-RIO), Universidade Federal do Maranhão (UFMA); e internacionais Chinese Academy of Agricultural Sciences (CAAS), Plant, Soil & Nutrition Research Unit (PSNRU) – USDA/ARS, Cornell University, Flinders University, International Center of Tropical Agriculture (CIAT), International Food Policy Research Institute (IFPRI), International Institute of Tropical Agriculture (IITA), International Potato Center (CIP), International Maize and Wheat Improvement Center (CIMMYT), Latin American and Caribbean Consortium to Support Cassava Research and Development (CLAYUCA), Ohio State University (OSU), Corporación Colombiana de Investigación Agropecuaria (Corpoica), Ministry of Natural Resources and Agriculture of Belize.
As ações deste projeto tiveram início em 2005 e até o momento, já foram recomendados 10 cultivares, sendo: 3 cultivares de mandioca com maior teor de carotenoides (BRS Dourada, BRS Gema de Ovo, BRS Jari), 3 cultivares de feijão com maior teor de ferro (BRS Cometa, BRS Supremo, BRS Sublime), três cultivares de feijão caupi com maiores teores de ferro e zinco (BRS Xique-xique, BRS Tumucumaque, BRS Aracê), e um cultivar de batata-doce (BRS Beauregard).
O público alvo do projeto são moradores de regiões com índices relevantes de deficiência nutricional. Os principais beneficiários são pequenos agricultores inseridos no contexto de agricultura familiar, além de jovens e crianças e outros inclusos na comunidade rural.
Os produtos biofortificados estão sendo transferidos aos agricultores mediante parcerias com prefeituras, governo e outras instituições. Dentre as atividades organizadas para estreitar o diálogo entre a pesquisa e extensão, estão a realização de dias de campo e treinamentos de capacitação.
O canal da Rede BioFORT consta de 61 vídeos a respeito dos projetos de biofortificação no Brasil disponíveis em http://www.youtube.com.br/projetobiofort."
A introdução de produtos agrícolas biofortificados - variedades melhoradas que apresentam maiores conteúdos de minerais e vitaminas - complementará as intervenções em nutrição existentes e proporcionará uma maneira sustentável e de baixo custo para alcançar as populações com limitado acesso aos sistemas formais de saúde e mercado. O projeto HarvestPlus conta uma aliança de instituições coordenada pelo IFPRI e CIAT, e é financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates e pelo Banco Mundial. O presente projeto tem como objetivo obter produtos agrícolas biofortificados e avaliar seu potencial de impacto econômico e social. Especificamente, pretende-se desenvolver variedades de abóbora, batata doce, milho e mandioca com teores elevados de carotenoides e boas características agronômicas e comerciais; desenvolver cultivares de arroz, feijão e feijão-caupi com alto conteúdo de ferro e zinco, adaptadas às regiões produtoras onde há prevalência de carência nutricional; identificar genótipos com alto teor de ferro e zinco em trigo; avaliar cultivares de arroz de terras altas, feijão-caupi e trigo com potencial em responder à fertilização com Zn; realizar a caracterização nutricional, tecnológica e sensorial dos alimentos e preparações biofortificada e convencional; avaliar a taxa de adoção dos cultivares recomendados e potencial de impacto econômico e social; desenvolver ações para o fortalecimento de instituições de pesquisa na África e Ásia. Serão utilizados métodos convencionais de comunicação no contexto de produção agrícola e os principais canais de comunicação acessados pelos públicos alvos. Em alguns casos, o desenvolvimento de produtos agrícolas biofortificados será realizado através de melhoramento participativo. A gestão do projeto é realizada por um Comitê Gestor, constituído pelos responsáveis dos planos de ação, presidido pelo líder do projeto, associado a um plano de comunicação interno e externo.
O projeto é realizado em parceria com as unidades Embrapa Agroindústria de Alimentos, Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Cocais, Embrapa Hortaliças, Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, Embrapa Meio-Norte, Embrapa Milho e Sorgo, Embrapa Semiárido, Embrapa Tabuleiros Costeiros, Embrapa Trigo, Embrapa Produtos e Mercados, Secretaria de Comunicação da Embrapa, Secretaria de Negócios da Embrapa, Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa; com os centros de pesquisa nacionais Centro de Tecnologia de Embalagem do Instituto de Tecnologia de Alimentos (CETEA/ITAL), Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM), Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP), Instituto Federal do Triângulo Mineiro de Bambuí, Instituto Federal do Triângulo Rio Pomba, Instituto Federal do Triângulo de Inconfidentes, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundetec), Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-RIO), Universidade Federal do Maranhão (UFMA); e internacionais Chinese Academy of Agricultural Sciences (CAAS), Plant, Soil & Nutrition Research Unit (PSNRU) – USDA/ARS, Cornell University, Flinders University, International Center of Tropical Agriculture (CIAT), International Food Policy Research Institute (IFPRI), International Institute of Tropical Agriculture (IITA), International Potato Center (CIP), International Maize and Wheat Improvement Center (CIMMYT), Latin American and Caribbean Consortium to Support Cassava Research and Development (CLAYUCA), Ohio State University (OSU), Corporación Colombiana de Investigación Agropecuaria (Corpoica), Ministry of Natural Resources and Agriculture of Belize.
As ações deste projeto tiveram início em 2005 e até o momento, já foram recomendados 10 cultivares, sendo: 3 cultivares de mandioca com maior teor de carotenoides (BRS Dourada, BRS Gema de Ovo, BRS Jari), 3 cultivares de feijão com maior teor de ferro (BRS Cometa, BRS Supremo, BRS Sublime), três cultivares de feijão caupi com maiores teores de ferro e zinco (BRS Xique-xique, BRS Tumucumaque, BRS Aracê), e um cultivar de batata-doce (BRS Beauregard).
O público alvo do projeto são moradores de regiões com índices relevantes de deficiência nutricional. Os principais beneficiários são pequenos agricultores inseridos no contexto de agricultura familiar, além de jovens e crianças e outros inclusos na comunidade rural.
Os produtos biofortificados estão sendo transferidos aos agricultores mediante parcerias com prefeituras, governo e outras instituições. Dentre as atividades organizadas para estreitar o diálogo entre a pesquisa e extensão, estão a realização de dias de campo e treinamentos de capacitação.
O canal da Rede BioFORT consta de 61 vídeos a respeito dos projetos de biofortificação no Brasil disponíveis em http://www.youtube.com.br/projetobiofort."
Ecossistema: Äreas Costeiras, Extremo Sul, Meio Norte, Região Caatinga e Florestas deciduais, Região dos Cerrados
Situação: concluído Data de Início: Tue Jul 01 00:00:00 GMT-03:00 2014 Data de Finalização: Sat Jun 30 00:00:00 GMT-03:00 2018
Unidade Lider: Embrapa Agroindústria de Alimentos
Líder de projeto: Jose Luiz Viana de Carvalho
Contato: jose.viana@embrapa.br
Palavras-chave: biofortificação, Ferro, zinco, pro vitamina A , desnutrição