O Brasil é hoje referência mundial na área de biotecnologia da reprodução animal, sendo responsável por 25 a 30% do total de embriões transferidos no mundo. As biotécnicas reprodutivas são elementos-chave nos programas de melhoramento genético, mas é preciso investir na criação de uma base de dados sólida e bem construída que embase a tomada de decisões em prol da pecuária nacional.

Este projeto, que é componente da Rede de Inovação em Reprodução Animal, tem como objetivo geral avaliar a importância das diferentes tecnologias de embriões para a produção animal no Brasil, considerando a magnitude do uso, a distribuição geográfica, a evolução recente e as tendências futuras.

O projeto pretende avaliar a evolução recente no uso das tecnologias de embriões em bovinos, equinos e pequenos ruminantes no Brasil, considerando indicadores quantitativos e de eficiência relativa para gerar uma base de dados capaz de caracterizar o impacto de diferentes avanços tecnológicos no cenário do uso de biotecnologias reprodutivas no Brasil nas diferentes espécies e regiões, além de prospectar cenários futuros para as biotécnicas reprodutivas no País e no mundo. Para isso, os dados relativos ao uso de diferentes biotécnicas reprodutivas serão integradas a outros indicadores técnicos e econômicos da pecuária.

O projeto compreende três grandes ações: avaliar a evolução no uso de tecnologias de embriões no Brasil por meio dos levantamentos de dados estatísticos nas espécies bovina, equina e em pequenos ruminantes, tendo como base a análise dos dados de registros genealógicos em cada espécie fornecidos pelas associações de raças; prospectar informações complementares de indicadores de eficiência na PIVE e pós-transferência; e caracterizar o cenário atual no uso de biotécnicas reprodutivas no Brasil, considerando a evolução quantitativa, distribuição geográfica caracterização dos progressos técnicos associados à evolução da atividade e a identificação de pontos de convergência e variáveis comuns relacionadas ao uso de diferentes biotécnicas reprodutivas.