Otimização do potencial microbiano-simbiótico do solo para revegetação de solos degradados e para a maximização da produtividade de plantações alimentares e cultivos de subsistência voltados para a Grande Muralha Verde
Otimização do potencial microbiano-simbiótico do solo para revegetação de solos degradados e para a maximização da produtividade de plantações alimentares e cultivos de subsistência voltados para a Grande Muralha Verde
Foto: MEDEIROS, Daniel
A Grande Muralha Verde (GMV) está localizada no Sahel africano - uma região do continente que separa o deserto do Saara das áreas tropicais do sul -, tendo como fatores limitantes à produtividade a aridez, as altas temperaturas, os baixos níveis de nutrientes essenciais ao desenvolvimento vegetal e as pressões antrópicas sobre os recursos naturais. Surge daí, portanto, um excepcional campo de experimentação para a aplicação do potencial da interação entre plantas e microrganismos benéficos para o aumento da produtividade vegetal. Todavia, o desaparecimento da vegetação resulta numa substancial perda da atividade microbiológica do solo e de sua fertilidade.
A perda da vegetação é frequentemente irreversível para muitos microrganismos que interagem com as plantas, incluindo muitas espécies de fungos micorrízicos arbusculares e de bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico. Esses microrganismos têm papel importante no desenvolvimento das plantas por meio da mobilização de nutrientes do solo, principalmente o fósforo e o nitrogênio, além de proverem aos vegetais resistência ao estresse hídrico.
Tendo isso em vista, este projeto visou ao aproveitamento do potencial desses microrganismos no Senegal e em Mauritânia, com vistas à sua aplicação na revegetação de solos degradados e no aumento da produtividade de espécies frutíferas e culturas de subsistência. Foi promovida a inoculação com microrganismos em áreas cultivadas com feijão-caupi, cebola e jujube, devido à baixa presença de microrganismos no solo. Já nas áreas reflorestadas em que o potencial do inoculante é maior, os microrganismos capazes de interagir com as plantas foram capturados, analisados, multiplicados e usados em projetos de reflorestamento.
O projeto incluiu, ainda, o treinamento de estudantes e pesquisadores locais, propondo novas estratégias para a inserção e o uso de microrganismos do solo para maior produtividade na agricultura e em reflorestamentos e para melhoria da cobertura do solo na área da Grande Muralha Verde.
A perda da vegetação é frequentemente irreversível para muitos microrganismos que interagem com as plantas, incluindo muitas espécies de fungos micorrízicos arbusculares e de bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico. Esses microrganismos têm papel importante no desenvolvimento das plantas por meio da mobilização de nutrientes do solo, principalmente o fósforo e o nitrogênio, além de proverem aos vegetais resistência ao estresse hídrico.
Tendo isso em vista, este projeto visou ao aproveitamento do potencial desses microrganismos no Senegal e em Mauritânia, com vistas à sua aplicação na revegetação de solos degradados e no aumento da produtividade de espécies frutíferas e culturas de subsistência. Foi promovida a inoculação com microrganismos em áreas cultivadas com feijão-caupi, cebola e jujube, devido à baixa presença de microrganismos no solo. Já nas áreas reflorestadas em que o potencial do inoculante é maior, os microrganismos capazes de interagir com as plantas foram capturados, analisados, multiplicados e usados em projetos de reflorestamento.
O projeto incluiu, ainda, o treinamento de estudantes e pesquisadores locais, propondo novas estratégias para a inserção e o uso de microrganismos do solo para maior produtividade na agricultura e em reflorestamentos e para melhoria da cobertura do solo na área da Grande Muralha Verde.
Ecossistema: Transição Ecológica
Situação: concluído Data de Início: Mon Apr 01 00:00:00 GMT-03:00 2013 Data de Finalização: Sat Apr 30 00:00:00 GMT-03:00 2016
Unidade Lider: Embrapa Agrobiologia
Líder de projeto: Sergio Miana de Faria
Contato: sergio.defaria@embrapa.br