Tratamento alternativo com luz ultravioleta pulsada no controle de podridões pós-colheita do melão destinado à exportação

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Foto: Norões, Claudio

No Brasil, a cultura do meloeiro está concentrada no Nordeste, onde gera renda e milhares de empregos. O melão é um dos principais frutos da pauta de exportações brasileiras, com relevante importância para a balança comercial. No entanto, parte dos melões exportados, quando chegam ao destino, apresentam sintomas de doenças pós-colheita, causando problemas para os exportadores. Os melões estão propensos ao ataque de patógenos em toda a cadeia pós-colheita. Todavia, as principais doenças provém de infecções quiescentes. Essas infecções ocorrem na pré-colheita (no campo), na colheita ou nos procedimentos pós-colheita (na empacotadora); mas os sintomas são evidenciados depois de algum tempo, normalmente, durante o longo transporte, como é o caso dos melões exportados. Na empacotadora (Packing House), esta particularidade dificulta a seleção visual dos melões infectados. Por isto, a prática recomenda tratar os melões para a exportação, partindo do pressuposto que todos podem estar infectados e, portanto, apresentarão os sintomas de doenças pós-colheita. Para os melões amarelos, principal melão exportado, o exemplo marcante desse tipo de patologia é a causada pelo fungo Fusarium pallidoroseum – identificado como o principal patógeno associado a uma podridão quiescente comum em plantios no Nordeste brasileiro. A alternativa de controle proposta neste projeto é a luz ultravioleta pulsada (UVp) – uma tecnologia altamente eficaz em eliminar micro-organismos, com a vantagem de não deixar resíduos químicos prejudiciais aos consumidores. A UVp, entretanto, pode induzir resistência às futuras infecções, uma vez que estimula a síntese de compostos secundários capazes de atuarem como elicitores de resistência pós-colheita, caracterizando, até certo ponto, um efeito residual da luz ultravioleta pulsada, com o benefício de ser natural. O objetivo dessa proposta é avançar no conhecimento sobre as aplicações da UVp no controle desse fungo e suas implicações na expressão diferencial de genes e no metabolismo secundário do melão. Adicionalmente, o possível efeito residual da UVp, nesse fruto, poderá ser analisado sob duas óticas distintas e interessantes: a primeira refere-se à resistência ao patógeno e, a segunda, à extensão da vida útil.

Situação: concluído Data de Início: Wed Jun 01 00:00:00 GMT-03:00 2016 Data de Finalização: Fri Nov 30 00:00:00 GMT-03:00 2018

Unidade Lider: Embrapa Agroindústria Tropical

Líder de projeto: Andreia Hansen Oster

Contato: andreia.hansen@embrapa.br

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