Desenvolvimento de estratégias de manejo da podridão negra em cultivos de brássicas no Distrito Federal

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Foto: BENCHEKCHOU, Zineb

As hortaliças da família das brássicas, nas últimas décadas, estão cada vez mais presentes na mesa do brasiliense e em nas áreas de cultivo do Distrito Federal. Em 2016, a Emater/DF assistiu 264 hectares de brócolis, 141 de repolho e 83 de couve-flor. Entre os fatores limitantes da produção dessas culturas destaca-se a doença podridão negra causada pela bactéria Xanthomonas campestris pv. campestris (Xcc), que apresenta distribuição mundial, e no Brasil e no Distrito Federal tem ocorrido com frequência nos cultivos de verão devido às chuvas e temperaturas elevadas. Como a doença é passível de transmissão por sementes, a presença do patógeno nessas potenciais fonte de inóculo para o desenvolvimento da doença é imprevisível. Xcc é um patógeno diverso em termos genéticos, tendo sido descrita nove raças fisiológicas em nível mundial. Porém, não é conhecida a diversidade de Xcc no Brasil, nem do comportamento de isolados brasileiros quanto à sensibilidade do princípio ativo mais empregado no país para o controle da podridão negra, em um reduzido portfólio de produtos comerciais registrados para a couve-flor, brócolis e couve com indicação para o controle de Xcc. Além do controle químico, a resistência genética quando disponibilizada no mercado de sementes em cultivares competitivas, é uma importante ferramenta para o manejo de doenças bacterianas. Com exceção da couve, em que poucos genótipos são mantidos pelos produtores, os cultivos de couve-flor e brócolis são praticamente realizados com híbridos de genética exótica, que são importados e comercializados no país. Assim, a oferta de novos materiais por parte das empresas de sementes é uma constante, porém esses materiais precisam ser devidamente avaliados nas condições nacionais e regionais para que os produtores possam realizar as escolhas que garantam o retorno econômico de seus cultivos. Nesse contexto, o projeto abordará duas ferramentas para o manejo da podridão negra: o controle químico e a resistência genética, realizando-se trabalhos laboratoriais e em ambientes controlados. Assim, espera-se abrir perspectivas para a ampliação do portfólio de princípios ativos disponíveis aos produtores de folhosas do gênero Brassica (couve-flor, brócolis e couve), bem como produzir uma orientação mais adequada para a escolha das cultivares para os plantios de verão no Distrito Federal.

Situação: concluído Data de Início: Thu Dec 01 00:00:00 GMT-03:00 2016 Data de Finalização: Sat Nov 30 00:00:00 GMT-03:00 2019

Unidade Lider: Embrapa Hortaliças

Líder de projeto: Alice Maria Quezado Duval

Contato: alice.quezado@embrapa.br

Palavras-chave: Couve-flor, Brócolis, Couve

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