Determinação da diversidade de populacional begomovírus em tomateiro

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O tomateiro ocupa posição de destaque na produção agrícola do Distrito Federal. A produção de tomate é fortemente impactada pela alta ocorrência de doenças, particularmente viroses. A principal virose na cultura é a begomovirose, causada por diversas espécies de begomovírus, naturalmente transmitidos pela mosca-branca. Apesar da oferta de cultivares com resistência aos begomovírus, os prejuízos causados por essa virose permanecem relevantes. Podem-se apontar três fatores associados às frequentes epidemias de begomovirose: (1) não-uso de cultivares com resistência; (2) resistência parcial, o que possibilita a infecção por begomovírus, algumas vezes com forte expressão sintomas; e (3) complexidade do controle de moscas-brancas vetoras. Além disso, o uso em larga escala e continuado de cultivares com resistência pode resultar em alterações, ainda desconhecidas, na estrutura genética das populações de begomovírus, como seleção de variantes mais agressivas e com capacidade de infectar de modo eficiente as cultivares com resistência. Diante dessa situação, há uma forte demanda de pesquisa direcionada ao desenvolvimento de um programa de manejo integrado de viroses, com maior enfoque à begomovirose, mas com ações em outras viroses potencialmente importantes. Logo, o projeto tem como objetivo responder a essas atuais demandas visando elucidar os principais fatores associados à ocorrência de viroses em tomateiro e definir as medidas de manejo a serem executadas para minimizar os prejuízos causados por essas viroses em tomateiro, tanto no âmbito local do DF como em âmbito nacional. O estudo será voltado para ambos os segmentos, tomateiro para consumo fresco e para processamento industrial. Considerando o risco de surgimento de vírus capazes de superar a resistência de tomateiros cultivados, estudos serão realizados para se conhecer a variação da estrutura genética dos begomovírus em tomateiro nos últimos 15 anos, enfocando as alterações resultantes da utilização de cultivares com ou sem resistência parcial a begomovírus ao longo do tempo e no espaço sobre a composição das espécies, estirpes e variantes. Esse trabalho irá apontar os efeitos e as possíveis consequências do uso de plantas com resistência no sistema produtivo de tomate no Brasil. O projeto tem ações dentro do estudo da interação vírus-vetor-hospedeiro, com forte componente epidemiológico visando responder às principais perguntas sobre o patossistema begomovirose em tomateiro e com o intuito de elaborar um programa de manejo integrado da begomovirose. Espera-se, ao final do projeto, disponibilizar uma cartilha voltada para técnicos e produtores contendo informações sobre viroses em tomateiro, os mecanismos de dispersão e recomendações de manejo.

Situação: concluído Data de Início: Tue Aug 01 00:00:00 GMT-03:00 2017 Data de Finalização: Fri Jul 31 00:00:00 GMT-03:00 2020

Unidade Lider: Embrapa Hortaliças

Líder de projeto: Alice Kazuko Inoue Nagata

Contato: alice.nagata@embrapa.br