Viabilização da cultura da soja no agroecossistema de terras baixas do Rio Grande do Sul
Viabilização da cultura da soja no agroecossistema de terras baixas do Rio Grande do Sul
Nas áreas de terras baixas do Rio Grande do Sul predomina o monocultivo no verão do arroz irrigado por inundação contínua. Entre outono e primavera pode ocorrer pousio com plantas espontâneas, ou então, implantação de espécies hibernais. Espécies estivais testadas como alternativa ao arroz irrigado em terras baixas incluem milho, sorgo, e a soja, sendo esta de alto valor no mercado. Estima-se que em torno de dois milhões de hectares desses solos têm potencial de uso para cultivo da soja em rotação ao arroz irrigado. Os principais limitantes à produtividade estão relacionados às características físicas do solo, à dinâmica hídrica e à disponibilidade de nutrientes. Em épocas de chuva o solo permanece coberto por lâmina de água por longos períodos, sendo necessário drenagem adequada e ajustes no preparo do solo para contornar o excesso de umidade. Logo, o principal limitante ao desempenho produtivo da soja em terras baixas do Rio Grande do Sul é o estresse hídrico, tanto por excesso, como por falta em períodos de veranico. Esta é a proposta do projeto, junto aos demais ajustes no manejo que são necessários para alcançar altas produtividades de soja.
Quanto aos demais componentes do sistema produtivo em terras baixas, no inverno, as forrageiras implantadas devem contribuir para o sistema de produção com proteção e estruturação do solo, ciclagem dos nutrientes e alimentação do gado, e sua inserção nos sistemas produtivos deve ser economicamente viável. Estima-se que o correto manejo da soja em terras baixas possa alavancar em 5% a 10% a produtividade da soja, com redução de custos diretos da ordem de 8% a 15% comparado aos patamares atuais.As principais contribuições do projeto serão o avanço no conhecimento do efeito dos níveis críticos de umidade do solo para a efetiva emergência e estabelecimento das plantas de soja; descrição e indicação de técnicas de adequação do solo, construção dos sulco-camalhões e implantação da soja; indicações técnicas para ajustes nos aspectos fitotécnicos do cultivo da soja; do manejo da soja cultivada sobre camalhões de base larga, em rotação a outras culturas de sequeiro, em terras baixas; e do manejo de espécies forrageiras e da pastagem de inverno em sucessão ou antecedendo a soja, sob cultivo em sulco-camalhão.
Serão fornecidas ainda as indicações técnicas para manejo fitossanitário das pragas, doenças e plantas daninhas para o cultivo da soja em terras baixas, nos pontos divergentes aos de cultivo em terras altas. As avaliações econômicas subsidiarão os usuários finais das tecnologias na escolha dos sistemas que ao mesmo tempo incluam facilidades no manejo, altas altas produtividades e melhores resultados econômicos da atividade agropecuária.
Quanto aos demais componentes do sistema produtivo em terras baixas, no inverno, as forrageiras implantadas devem contribuir para o sistema de produção com proteção e estruturação do solo, ciclagem dos nutrientes e alimentação do gado, e sua inserção nos sistemas produtivos deve ser economicamente viável. Estima-se que o correto manejo da soja em terras baixas possa alavancar em 5% a 10% a produtividade da soja, com redução de custos diretos da ordem de 8% a 15% comparado aos patamares atuais.As principais contribuições do projeto serão o avanço no conhecimento do efeito dos níveis críticos de umidade do solo para a efetiva emergência e estabelecimento das plantas de soja; descrição e indicação de técnicas de adequação do solo, construção dos sulco-camalhões e implantação da soja; indicações técnicas para ajustes nos aspectos fitotécnicos do cultivo da soja; do manejo da soja cultivada sobre camalhões de base larga, em rotação a outras culturas de sequeiro, em terras baixas; e do manejo de espécies forrageiras e da pastagem de inverno em sucessão ou antecedendo a soja, sob cultivo em sulco-camalhão.
Serão fornecidas ainda as indicações técnicas para manejo fitossanitário das pragas, doenças e plantas daninhas para o cultivo da soja em terras baixas, nos pontos divergentes aos de cultivo em terras altas. As avaliações econômicas subsidiarão os usuários finais das tecnologias na escolha dos sistemas que ao mesmo tempo incluam facilidades no manejo, altas altas produtividades e melhores resultados econômicos da atividade agropecuária.
Situação: concluído Data de Início: Tue Jan 01 00:00:00 GMT-03:00 2019 Data de Finalização: Sat Jul 31 00:00:00 GMT-03:00 2021
Unidade Lider: Embrapa Clima Temperado
Líder de projeto: Germani Concenco
Contato: germani.concenco@embrapa.br