Segurança e rastreabilidade em tomates para indústria frescos e processados
Segurança e rastreabilidade em tomates para indústria frescos e processados
Foto: DUVAL, Alice Maria Quezado
O tomate é uma das hortaliças mais consumidas em todo o mundo e o Brasil destaca-se como um dos principais produtores de tomate industrial. O consumo dessa hortaliça, tanto na forma fresca quanto na processada, tem crescido significativamente, sobretudo devido à presença de compostos bioativos relacionados à prevenção de várias doenças degenerativas. À medida que cresce o consumo de tomate, cresce também a preocupação com a qualidade da matéria-prima e do produto final. Contaminações de ordem química, física e microbiológica podem comprometer de forma significativa a segurança do produto. É nesse contexto que se inserem as micotoxinas, compostos químicos produzidos por fungos na pré-colheita e na pós-colheita dos tomates. Essas substâncias estão envolvidas com o aparecimento de tumores malignos no fígado de ratos e já foram identificadas em tomates no Brasil. O controle dessas contaminações é imprescindível para que tomates frescos e processados não ofereçam risco à saúde do consumidor. Além da adoção das Boas Práticas Agropecuárias e do Sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), a implantação de um sistema eficiente de rastreabilidade é de extrema importância para o sucesso da atividade agroindustrial. Uma nova tecnologia denominada identificação por rádio frequência (RFID) vem sendo testada no varejo em países desenvolvidos e sua utilização tanto na pré-colheita quanto na comercialização de produtos processados de tomate pode garantir maior credibilidade às empresas envolvidas no agronegócio do tomate industrial, bem como maior segurança aos consumidores brasileiros. Espera-se como principais resultados do projeto a identificação de quais os fungos que atacam tomates e produzem micotoxinas; quais as principais micotoxinas presentes em tomates frescos e processados; e a adequação da identificação por RFID como uma ferramenta para a rastreabilidade.
Ecossistema: Região dos Cerrados
Situação: concluído Data de Início: Wed Apr 01 00:00:00 GMT-03:00 2009 Data de Finalização: Thu Mar 31 00:00:00 GMT-03:00 2011
Unidade Lider: Embrapa Hortaliças
Líder de projeto: Leonora Mansur Mattos
Contato: leonora.mattos@embrapa.br
Palavras-chave: identificação por rádio freqüência, micotoxina, tomate