Dentre as doenças de plantas, as fúngicas são as que causam maiores perdas agronômicas e econômicas no Brasil e no mundo. Neste contexto, destacam-se as grandes perdas de produção resultantes de infecção pelos fungos causadores da ramulose do algodoeiro ( Colletotrichum gossypii (South) var. cephalosporioides A. S. Costa), ferrugem asiática da soja ( Phakopsora pachyrhizi H. & P. Syd.), podridão branca da haste da soja ( Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary) e podridão vermelha da raiz ou síndrome da morte súbita da soja ( Fusarium solani (Mart.) Sacc. f. sp. glycines = Fusarium tucumaniae. Além de não existirem variedades de elevado potencial agronômico com resistência durável a essas doenças, nenhuma delas é satisfatoriamente controlada pela aplicação de fungicidas, o que as torna limitantes na maioria das regiões produtoras do Brasil. Para defender-se de ataques de patógenos, as plantas produzem proteínas antimicrobianas de defesa denominadas defensinas e osmotinas. Defensinas são também produzidas por células animais e humanas. O objetivo desse projeto é validar a atividade antimicrobiana de defensinas e osmotinas vegetais contra fungos de importância agronômica e econômica da soja e do algodoeiro.