Embora a agricultura orgânica venha se desenvolvendo de forma significativa no país, o volume de pesquisas para o desenvolvimento de alternativas tecnológicas para este sistema de produção ainda é insuficiente. Diante disso, o controle de doenças no sistema orgânico é uma demanda importante, principalmente para os sistemas recém-implantados ou em transição, onde a ocorrência de doenças pode ser restritiva. Além das medidas básicas de controle integrado de doenças características dos sistemas orgânicos, existe um grande número de defensivos alternativos cuja recomendação não foi avaliada por pesquisa em instituições formais. Grande parte destes métodos apresentam eficiência variável e recomendações de uso e formas de aplicação pouco claras ou discrepantes. Parte das pesquisas realizadas em torno dessas metodologias não foi instalada em sistemas orgânicos ou realizada apenas em casa de vegetação ou “in vitro”, o que restringe as conclusões sobre sua eficiência no campo. Assim, este trabalho busca avaliar a eficiência de alguns dos defensivos alternativos autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Instrução Normativa nº 007, de 1999), para determinar as melhores dosagens e recomendações para o uso em sistemas orgânicos. Espera-se determinar os defensivos mais eficientes no campo e em conjunto com práticas culturais próprias do sistema orgânico, além de estabelecer um programa de controle de doenças eficiente para esse sistema de produção.