Muffins sem glúten elaborados com farinha de pinhão com alto teor de fibras alimentares.
Muffins sem glúten elaborados com farinha de pinhão com alto teor de fibras alimentares.
Autoria: RAMOS, A. A. G.; ALMEIDA, M. J. de O.; SANTETTI, G. S.; CASAS, A. de F. de; FREIRE, C. B. F.; HELM, C. V.; AMBONI, R. D. de M. C.
Resumo: O estudo viabiliza a incorporação da farinha de pinhão integral na elaboração de muffins sem glúten, os quais se apresentaram como fonte de fibras alimentares, agregando valor nutricional ao produto. Ainda, os muffins acrescidos de farinha de pinhão com casca apresentaram qualidade tecnológica desejável, exibindo um bom rendimento, aumento do volume específico, altura, maciez, elasticidade e tonalidade mais escura, especialmente a amostra MP20, a qual possui maior concentração de FP em sua composição. Os resultados indicam que a incorporação de FP colabora para a obtenção de um miolo macio, fresco e arejado, melhorando, assim, a textura dos muffins sem glúten, tornando-os alternativas promissoras para o público celíaco ou sensível ao glúten, desde que devidamente aprovadas para consumo humano pela Anvisa, o qual cada vez mais busca por produtos com qualidade nutricional elevada e isentos de glúten. Assim, a utilização da casca para a produção da farinha de pinhão pode estimular o uso integral, sustentável e circular da semente de Araucaria angustifolia, auxiliando na preservação da espécie e evitando o descarte de resíduos sólidos no meio ambiente. Além disso, a farinha elaborada agrega valor nutricional aos produtos alimentícios, ampliando as possibilidades de aplicação do pinhão na indústria de alimentos. Essa abordagem inovadora possibilita a valorização de uma matéria-prima frequentemente utilizada de forma sazonal, com foco na amêndoa. A possibilidade de agregar valor a um resíduo que apresenta elevado volume de produção pode abrir novas oportunidades aos produtores, incentivando o desenvolvimento de novos produtos e a diversificação de oferta. Dessa forma, essa inovação tem o potencial de ampliar o conhecimento sobre opinhão e aumentar seu consumo em outras regiões do Brasil, permitindo que diferentes públicos tenham acesso aos benefícios nutricionais e tecnológicos da semente. Este trabalho apresenta alinhamento às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela agenda 2030 das Nações Unidas (ONU), em especial dos ODS 2, 8, 9, 12 e 15, pela produção da farinha de pinhão e ao estímulo do uso integral (amêndoa e casca), sustentável e circular da semente de Araucaria angustifolia, desde que aprovado para consumo humano pela Anvisa, auxiliando na conservação da espécie e evitando o descarte de resíduos sólidos no meio ambiente. Além disso, a farinha elaborada agrega valor nutricional a produtos alimentícios, ampliando as possibilidades de aplicação do pinhão na indústria de alimentos. A possibilidade de agregar valor a um resíduo que apresenta elevado volume de produção abre novas oportunidades aos produtores, incentivando o desenvolvimento de novos produtos e a diversificação de oferta. Dessa forma, essa inovação tem o potencial de ampliar o conhecimento sobre o pinhão e aumentar seu consumo em outras regiões do Brasil, permitindo que diferentes públicos tenham acesso aos benefícios nutricionais e tecnológicos da semente e pela valorização da gestão sustentável dessa espécie florestal e seu ambiente de ocorrência e produção.
Ano de publicação: 2024
Tipo de publicação: Folhetos
Unidade: Embrapa Florestas
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