Desenvolvido para as bacias leiteiras das zonas agrestes de Pernambuco, Alagoas e Sergipe, tem baixo nível de uso de insumos e impacto ambiental. O sistema engloba vários subsistemas que funcionam de forma integrada, sustentável e de reduzido uso de insumos externos, para a produção de leite a baixo custo. É fundamentado na mão-de-obra familiar e tração animal, na infraestrutura agrossilvopastoril adaptada à seca, em animais zootecnicamente compatíveis com o ambiente, na prática de conservação de forragem e enriquecimento de restos de culturas, e em cultivos consorciados e reciclagem de resíduos vegetais e animais. O sistema agrossilvopastoril abrange pastagens cultivadas com capins buffel, urocloa, pangolão e grama aridus; palma forrageira consorciada com leucena ou gliricídia e milho/sorgo; leucena cultivada em alameda com milho/sorgo; cercas vivas forrageiras de gliricídia e, áreas reflorestadas com gliricídia e sabiá. O sistema de alimentação, fundamentado na otimização do uso de forragens de boa qualidade e com o uso moderado e estratégico de rações concentradas e consequente redução dos custos operacionais, é o que o diferencia dos sistemas convencionais.