A destruição adequada dos restos culturais visa atender o vazio sanitário, estabelecido por legislações estaduais dos estados produtores com a finalidade de diminuir a população de pragas (com destaque para o bicudo do algodoeiro) e de fontes de inóculos de doenças (destaque para a ramulária) durante a entressafra da cultura, reduzindo os danos à cultura na próxima safra. Esta solução tecnológica consiste na recomendação da associação da destruição mecânica, com equipamentos desenvolvidos exclusivamente para esta finalidade, à destruição química de restos culturais do algodoeiro, buscando eliminar rebrotas tanto de plantas de cultivares convencionais quanto daquelas originárias de materiais com transgenia para resistência ao herbicida glifosato. Atualmente existem equipamentos que apresentam elevada capacidade operacional com o mínimo revolvimento de solo, o que possibilita a aplicação da técnica em áreas conduzidas sob Plantio Direto. A destruição mecânica permite a eliminação da maioria das plantas antes do início do vazio sanitário, garantindo um longo período sem alimento para as pragas e doenças. Entretanto, mesmo com a elevada eficiência de destruição obtida, a eficiência dos equipamentos nunca é de 100%, tornando necessária a combinação com a destruição química utilizando o herbicida 2,4-D para controlar as plantas remanescentes da destruição mecânica. A associação das duas técnicas de destruição garante maior eficiência no controle dos restos culturais, eliminando focos de multiplicação de pragas e doenças.

Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outra(s) instituição(ões).