As boas práticas preconizam a realização de alguns cuidados que os extrativistas da castanha-da-amazônia (conhecida por alguns como castanha-do-brasil oucastanha-do-pará) devem ter com o produto para evitar sua contaminação, além de favorecer a manutenção da espécie na floresta e de garantir a segurança pessoal durante o trabalho. A tecnologia consiste em um conjunto de procedimentos, práticas e orientações a serem adotadas ao longo das etapas de pré-coleta, coleta e pós-coleta da castanha-da-amazônia.

Principais orientações técnicas:

- realizar planejamento da coleta;

- mapear as áreas produtivas, otimizando as trilhas de acesso;

- coletar os ouriços (frutos) logo após o pico de queda;

- não amontoar os ouriços no mesmo local da safra anterior;

- amontoar os ouriços apenas quando for quebrá-los;

- quebrar os ouriços em superfície limpa; descartar as castanhas quebradas e opérculo do fruto (conhecido popularmente como umbigo);

- transportar as castanhas, de preferência no mesmo dia da coleta e quebra;

- não armazenar castanhas úmidas;

- fazer uma pré-secagem;

- armazenar as castanhas a granel, em local limpo, ventilado e protegido da chuva e do solo;

- ensacar as castanhas apenas quando for transportar.

Sua principal aplicação se destina à cadeia produtiva da castanha-da-amazônia visando à produção sustentável por meio de manejo dos castanhais nativos, e a redução de contaminantes microbiológicos e químicos (fungos e afloxinas).

Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outra(s) instituição(ões).