José é denunciado à polícia ambiental
As crianças ficaram indignadas com a decisão, de José, de não querer resolver o problema de poluição do córrego só para não gastar mais dinheiro. Por isso, Arthur, Estela e Amai continuaram a pesquisar na internet, a fim de saber o que fazer naquele caso. Logo eles descobriram que, além da destruição do córrego, a falta de ação dos adultos iria causar muitos estragos no plantio dos sítios locais, e, consequentemente, também no ganha-pão das famílias.
Assim, e depois de as crianças mostrarem aos adultos o que ninguém ia querer ver acontecer, Mazico e Dirceu entenderam que não tinham escolha. Daí então resolveram denunciar José à polícia ambiental.
Bernardo, um fiscal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, foi designado para atender a denúncia feita. Primeiramente ele examinou a situação do córrego, e depois foi à propriedade de José.
Samuel, que fazia o curso de Técnicas Agrícolas, e, no momento, estagiava na secretaria, acompanhava Bernardo observando, atentamente, tudo o que ele fazia; pois estava em treinamento e queria aprender.
Por isso o fiscal explicou ao estagiário que, além de danosa ao meio ambiente, aquela ação de deixar que o gado bebesse água diretamente do córrego era desnecessária. Para resolvê-la, bastava que o proprietário construísse, em local afastado, bebedouros apropriados para os animais, os quais pudessem ser reabastecidos, porém, com a própria água do córrego, por meio de um sistema de roda d’água.
José não gostou da ideia, pois obras sempre tinham custo e ele não queria gastar mais.
Diante disso, o fiscal olhou José com uma certa tristeza. Disse-lhe que lamentava o fato de ele pensar assim, mas, como não havia outro jeito, paciência! Na condição de fiscal, ele teria mesmo de multá-lo.
Em seguida, Bernardo tirou do bolso um livreto e o colocou sobre sua prancheta, onde havia um formulário chamado "Auto de Infração Ambiental". Ele abriu e folheou o livrinho (que era, na verdade, um manual de leis ambientais), escolheu nele uma certa página e a mostrou para José. No papel, o proprietário viu o valor da multa que teria de pagar se continuasse poluindo o córrego.
Assustado com o número de vários zerinhos que vira, José sorriu amarelo e rapidamente mudou de discurso; concordando, então, com a proposta de construção dos bebedouros.
Satisfeito, Bernardo pegou um outro bloco de papel em sua prancheta, do qual destacou um formulário intitulado "Termo de Ajuste de Conduta"; e, enquanto conversavam sobre o que devia ser feito para compensar o estrago, foi preenchendo o documento.
Depois disso, o fiscal concluiu seu trabalho avisando a José que retornaria em algumas semanas, para ver se tudo estava sendo feito conforme o combinado no termo. Por fim, afirmou-lhe que, se tudo fosse feito a contento, nem ele, nem ninguém mais, precisaria continuar se preocupando com o atual problema de poluição do córrego.
E agora, amiguinho, o que você acha que deve acontecer? Clique na opção de acontecimento que julgar mais adequada?
- José fará, de imediato, tudo aquilo que for necessário para resolver logo o problema de poluição do córrego.