Final infeliz
De volta para a cidade, depois um feriado prolongado no sítio, Arthur, Amai e Estela avistaram ainda o córrego barrento, no momento em que cruzavam o povoado próximo ao sítio.
Observaram, então, que não havia mais pescadores no local; e, de longe, viram peixes boiando num remanso, uma vez que a água “podre” havia matado todos eles. Além disso, ninguém mais queria se arriscar a comer peixes vindos daquela água suja. Uma pena! Pois, mais que uma atividade divertida, a pescaria garantia a alimentação de várias famílias da região com peixes fresquinhos.
Com o passar do tempo, o córrego dos meninos foi ficando cada dia mais raso e mais morto, até se tornar uma poça lamacenta e malcheirosa. O divertimento deles em suas águas se tornara apenas uma lembrança.
No povoado, o córrego, que outrora fora um atrativo local, tornou-se um lugar esquecido. Ninguém mais se sentava às suas margens, pescava em suas águas, ou tirava um cochilo debaixo das árvores que o ladeavam.
Um dia, um senhor que passava por ali lamentou aquele estrago. Amai, que ouvira o seu lamento, comentou então com ele que o problema havia sido causado pela criação de gado do seu José, córrego acima.
Surpreso com a explicação da garota, e bastante indignado com o cenário à sua frente, o senhor então desabafou: – Mas isso foi um crime ambiental, minha menina! Algo tinha de ter sido feito, à época, para evitar tamanho estrago. - continuou ele.
- Por que vocês não denunciaram o proprietário do gado? Depois do córrego, e da natureza à sua volta, os mais prejudicados agora estão sendo vocês mesmos! - concluiu o senhor, com uma voz bem desolada.
Triste, não é? Quer mudar a sua opção final para voltar ao problema e fazer algo diferente?
Se acha que sim , clique aqui....