De volta ao sítio
Quando o grupo retornou ao sítio do vô Mazico, foi recebido com um delicioso almoço, preparado por Dirceu: arroz, feijão, polenta e frango caipira; acompanhados por salada e sucos diversos. Como sobremesa, os deliciosos doces de Ana, é claro! Vó Carmem transformou o almoço numa grande festa, ao narrar histórias e "causos" sobre sua infância na roça, os quais deixaram as crianças maravilhadas.
Após o almoço, todos se acomodaram na varanda e retomaram o assunto do córrego poluído. Sofia sugeriu chamar a polícia ambiental. Dirceu e Mazico ponderaram, no entanto, que conversar diretamente com José seria o mais prudente. Talvez o vizinho tivesse feito o que fez por total falta de informação.
No final da tarde, uma comitiva composta por homens, mulheres e crianças chegou à casa de José. O vizinho estranhou a visita inesperada, mas recebeu o grupo com saudações acaloradas, pois tinha muito apreço por Mazico, Alceu e as comadres.
A conversa levou mais de umas duas horas, e todos expuseram suas preocupações. Até mesmo as crianças foram ouvidas. Afinal, brincar na cachoeira era uma prioridade para elas. Os adultos repassaram ainda, a José, as informações que os garotos obtiveram na escola e em suas pesquisas na internet.
Depois de ouvir todos, José alegou que desmatou a área por motivos financeiros; para baratear os gastos com a água dos animais. Disse também que não tinha condições de gastar, ainda mais, com a instalação de bebedouros para o gado; pois a compra das rezes já havia sido bem cara.
Os vizinhos foram embora arrasados e sem saber que medidas tomar; pois conheciam a boa índole de José e compreendiam as suas dificuldades financeiras.
Assim, ficou pairando no ar uma questão: o que fazer em relação à difícil situação de José e aos danos ambientais por ele causados?
E você? O que acha que a turma do sítio deveria fazer?