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Extrativistas de macaúba recebem publicação com relato de suas histórias
Em reconhecimento à contribuição das extrativistas da região do Cariri (CE) na cadeia produtiva da macaúba, a pesquisadora Simone Favaro presenteou cada uma delas com a publicação “Mulheres na cadeia produtiva da macaúba”, da coleção Mulheres Rurais do Brasil, parceria da Embrapa com a FAO. Parte dessa história de trabalho e dedicação foi retratada na publicação redigida em conjunto com a pesquisadora Rosana Guiducci, que surgiu a partir do projeto “Inovação social na região Nordeste do Brasil com a cadeia produtiva da macaúba - MacSaf II” liderado por Simone e realizado em parceria com a comunidade Boa Esperança (Barbalha-CE).
“Tudo que vocês fazem contribui de uma maneira que vocês nem imaginam. O que vocês contam, as experiências e o trabalho de vocês repercutem em lugares do mundo que vocês nem fazem ideia”, falou Simone ao grupo presente, gerando comoção entre as mulheres da comunidade. O momento aconteceu durante a Expocariri, realizada de 6 a 8 de dezembro, em Barbalha-CE, onde a pesquisadora ministrou palestra sobre o tema. Agora, “o trabalho e a dedicação delas estão registrados aqui (na publicação)”, afirmou.
Melhorias no processo de extração do óleo de macaúba e cursos de produção, cultivo, processamento e aproveitamento da macaúba são resultados de uma década de trabalho do projeto na comunidade de Boa Esperança. O que também gerou novas e importantes fontes de renda para essas mulheres extrativistas.
Mulheres na cadeia produtiva da macaúba
“O meu trabalho vale a pena quando vejo alguém na sociedade tendo benefício”, ressaltou Simone. Atualmente, as mulheres extrativistas da Associação Boa Esperança, além da venda dos frutos frescos, são capazes de realizar aextração do óleo da amêndoa de macaúba por meio de prensa com menos esforço físico e mais qualidade. Outros produtos também são comercializados por elas, como lambedouros (um tipo de xarope medicinal ), farinhas e polpa congelada.
Na publicação, a pesquisadora explica que a cadeia produtiva da macaúba no Brasil deverá passar por transformações nos próximos anos devido à crescente demanda por óleos vegetais sustentáveis e da diversificação de matérias-primas para processamento no mercado interno e externo.
A perspectiva dessa produção em larga escala é uma importante oportunidade para essas extrativistas, que poderão se organizar em cooperativas para atender a todo o ciclo produtivo da macaúba ou firmar parcerias com empresas para o fornecimento de matéria-prima. No entanto, ressalta a pesquisadora Rosana Guiducci, a importância de se alcançar automação nos processos produtivos para que tenham viabilidade de serem incluídos nessa nova fase da macaúba e a produção em sistemas de plantio em organizado.
Baixe a publicação gratuitamente em: https://bit.ly/mulheresnacadeiadamacauba
Cristiane Vasconcelos
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