O Painel de Economia Verde e Economia Criativa, que acontece em 9 de junho, das 9 às 12h, no 1º Simpósio de Economia Verde de Embu das Artes, SP, na Câmara de Vereadores de Embu das Artes, busca estimular o conhecimento sobre as abelhas nativas brasileiras sem ferrão. O evento é organizado pela Sociedade Ecológica Amigos de Embu - SEAE. A pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Katia Braga, o pesquisador da Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI) Ricardo Camargo e o biólogo e conselheiro da ONG SOS Abelhas sem Ferrão Paulo Sirks, irão debater sobre esse assunto em uma mesa-redonda. Conforme os pesquisadores da Embrapa, "considerando que a Economia Verde é aquela que deve resultar na melhoria do bem-estar das pessoas devido a uma maior preocupação com a equidade social, com os riscos ambientais e com a escassez dos recursos naturais, pretendemos apresentar em nossas palestras um breve histórico da meliponicultura no Brasil e no mundo, levantar algumas questões sobre a regulamentação desta atividade e destacar seus benefícios sociais, econômicos e ambientais pela integração com sistemas agroecológicos de produção, particularmente, os sistemas agroflorestais". De acordo com os organizadores de evento, também serão analisados o manejo e o resgate das meliponíneas, os benefícios desse gênero para o ser humano, as consequências de sua extinção para o meio ambiente, os proveitos econômicos da meliponicultura, a alta gastronomia criada com seu principal produto, entre outros. Fundamentais para a polinização das plantas e para o equilíbrio ambiental, essas abelhas têm o ferrão atrofiado pelo processo evolutivo e possuem grande diversidade de formas, cores e tamanhos. O evento, gratuito, é destinado a empreendedores que buscam oportunidades de negócios que geram renda ao mesmo tempo em que contribuem para a preservação da natureza. Para participar, é necessário fazer inscrição pelo site da SEAE. Sobre a SEAE Criada por moradores na metade da década de 70, atua na preservação ambiental de Embu e região, para estimular e ampliar os processos de transformação socioambiental, cultural e econômica, por meio de processos educacionais participativos e inclusivos, fomentando a atuação em políticas públicas, visando a conservação, recuperação e defesa do meio ambiente.