Biogeografia e genética populacional de beta-rizóbios isolados de Clitoria fairchildiana e Mimosa caesalpiniifolia: influência do endossimbionte na adaptação de leguminosas a novos habitats
Biogeografia e genética populacional de beta-rizóbios isolados de Clitoria fairchildiana e Mimosa caesalpiniifolia: influência do endossimbionte na adaptação de leguminosas a novos habitats
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Photo: JESUS, Ederson C.
O sombreiro ( C litoria fairchildiana) e o sabiá ( Mimosa caesalpiniifolia) são leguminosas originárias da Amazônia e da Caatinga, respectivamente, embora sejam comuns no Rio de Janeiro devido ao seu uso extenso na arborização urbana e na recuperação de áreas degradadas. Ambas fazem simbiose com rizóbios, em especial beta-rizóbios – e isso pode ter sido determinante para a introdução bem-sucedida dessas leguminosas no Estado.
Tendo isso em vista, o sombreiro e o sabiá são modelos em potencial para a compreensão de como a interação com endossimbiontes afeta a adaptação de espécies vegetais a novos habitats. Há a possibilidade de que o simbionte fixador de nitrogênio tenha sido introduzido juntamente com sementes ou mudas. Alternativamente, beta-rizóbios nativos do Rio de Janeiro, porém associados às espécies de leguminosas da Mata Atlântica fluminense, podem estar nodulando os espécimes de sombreiro e sabiá presentes no Estado, caracterizando essas leguminosas como espécies promíscuas.
Este projeto teve como ponto de partida essa questão, comparando estirpes de beta-rizóbios de espécimes de sombreiro e de sabiá provenientes do Rio de Janeiro com estirpes isoladas das regiões onde essas leguminosas são endêmicas, de modo a determinar o papel dos endossimbiontes em sua adaptação ao novo ambiente.
O objetivo foi ter uma melhor compreensão de como a relação entre a planta e seus simbiontes contribuiu para a adaptação do sombreiro e do sabiá ao ambiente do Rio de Janeiro, elucidando aspectos envolvidos na adaptação de espécies invasoras a novos ambientes.
Tendo isso em vista, o sombreiro e o sabiá são modelos em potencial para a compreensão de como a interação com endossimbiontes afeta a adaptação de espécies vegetais a novos habitats. Há a possibilidade de que o simbionte fixador de nitrogênio tenha sido introduzido juntamente com sementes ou mudas. Alternativamente, beta-rizóbios nativos do Rio de Janeiro, porém associados às espécies de leguminosas da Mata Atlântica fluminense, podem estar nodulando os espécimes de sombreiro e sabiá presentes no Estado, caracterizando essas leguminosas como espécies promíscuas.
Este projeto teve como ponto de partida essa questão, comparando estirpes de beta-rizóbios de espécimes de sombreiro e de sabiá provenientes do Rio de Janeiro com estirpes isoladas das regiões onde essas leguminosas são endêmicas, de modo a determinar o papel dos endossimbiontes em sua adaptação ao novo ambiente.
O objetivo foi ter uma melhor compreensão de como a relação entre a planta e seus simbiontes contribuiu para a adaptação do sombreiro e do sabiá ao ambiente do Rio de Janeiro, elucidando aspectos envolvidos na adaptação de espécies invasoras a novos ambientes.
Ecosystem: Amazonic, Atlantic Forest, Caatinga Region and Mixed forests
Status: Completed Start date: Thu Nov 01 00:00:00 GMT-03:00 2012 Conclusion date: Sat Oct 31 00:00:00 GMT-03:00 2015
Head Unit: Embrapa Agrobiology
Project leader: Ederson da Conceicao Jesus
Contact: ederson.jesus@embrapa.br