O projeto propõe a criação de bancos ativos de germoplasma (material genético) de plantas ornamentais, envolvendo grupo de pesquisa composto por profissionais de diversas áreas do conhecimento, provenientes de diversas instituições. Essa rede de profissionais atuará com a coleta, caracterização botânica, avaliação agronômica e conservação e documentação de espécies e cultivares de plantas ornamentais, tais como Zingiberales (helicônias e outras), antúrios, Cactaceae, entre outras. Os profissionais objetivam trabalhar para reduzir a dependência da agricultura brasileira de material genético externo. Além disso, pretende contribuir para o domínio dos recursos genéticos nativos, tanto para o aproveitamento de seu potencial, quanto para a utilização em trocas internacionais. Dessa forma, a rede de profissionais pretende interferir positivamente em uma área estratégica para o País, já que a flora nativa brasileira com potencial ornamental e paisagístico vem sendo explorada de forma inadequada. O mercado dessas plantas também tem sido pouco estudado. Embora o agronegócio de flores e plantas ornamentais no Brasil responda por um PIB estimado em US$ 1,5 bilhões, as exportações não ultrapassam US$ 15 milhões por ano (apenas 0,2% do total mundial). Além disso, o agronegócio de flores e plantas ornamentais tem importante papel social na geração de empregos, e ser praticada em pequenas áreas de agricultura familiar, sendo grande geradora de empregos (até 15 homens/dia).