No Nordeste, uma nova região com expressão na produção agropecuária foi denominada Sealba, formada pela junção das siglas dos estados de Sergipe, Alagoas e Bahia. O principal critério para delimitar essa região agrícola teve como princípio a ocorrência de chuvas em volumes iguais ou superiores a 450 mm, no período de abril a setembro, em pelo menos 50% da área total no município, sendo esse volume de chuva suficiente para o cultivo de grãos. O solo predominante da região é o Argissolos amarelos que apresenta característica de baixa fertilidade natural e, em algumas regiões, a presença de horizonte coeso, o que confere a esses solos predisposição à degradação por sistemas de exploração intensivos e inadequados. O desenvolvimento e a adaptação de novas cultivares têm sido de suma importância para incrementar a produtividade e lucratividade das lavouras de grãos nessa região. Nesse sentido, projeto visa desenvolver, validar e recomendar sistemas integrados para produção de milho, soja e forragem que apresentem alto potencial de formação de palhada e de mitigação das restrições hídricas impostas por fatores climáticos e edáficos na região do Sealba.