Novas soluções tecnológicas e ferramentas para agregação de valor à cadeia produtiva da castanha-da-amazônia
Novas soluções tecnológicas e ferramentas para agregação de valor à cadeia produtiva da castanha-da-amazônia
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O objetivo geral este projeto é desenvolver inovações para a cadeia da castanha-da-amazônia, com contribuições para resolução de gargalos relacionados à coleta e transporte e a qualidade do produto, com vistas a expansão da base produtiva, valorização da castanha e reposicionamento do Brasil no mercado internacional, o que irá contribuir para o fortalecimento das comunidades agroextrativistas no bioma Amazônia e para o uso sustentável da floresta.
O projeto NewCast, coordenado pela Embrapa Meio Ambiente, conta com a participação de pesquisadores de cinco Unidades da Embrapa na Amazônia (Amapá, Roraima, Rondônia, Amazônia Ocidental e Oriental) e duas extra-amazônicas (Instrumentação Agropecuária e Meio Ambiente). Como comunidades parceiras e beneficiárias diretas, participam associações representativas de duas Reservas Extrativistas (RESEX) em nível federal: Rio Cajari (Amapá); Baixo Rio Branco-Jauaperi (Roraima/Amazonas); uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) em nível estadual: Rio Uatumã (Amazonas); e uma Terra Indígena (TI): Rio Branco (Rondônia).
Equipe técnica e comunidades formam um arranjo complexo de cooperação em torno de diferentes gargalos da proposta de pesquisa, desenvolvendo inovações. Gargalos e soluções são detalhados a seguir:
1-Coleta e transporte da castanha com riscos à saúde e segurança dos extrativistas, devido ao tempo elevado entre a queda dos ouriços e a sua retirada da floresta. Neste sentido, pretende-se desenvolver e validar junto a comunidades extrativistas um conjunto de equipamentos (paneiro e cambito) que contribuam para melhoria na ergonomia da atividade. Pretende-se testar e validar o uso de equipamentos para transporte da castanha (micro trator, cabos aéreos), mais econômicos e com baixo impacto. Pretende-se também desenvolver software de rotina para a otimização das trilhas de coleta da castanha, validando-o junto às comunidades extrativistas. Esse software permitirá definir a melhor rota, considerando-se as peculiaridades dos terrenos (relevo, vegetação, hidrografia).
2-Ausência de padrões de qualidade e sanidade para valorização e reposicionamento da castanha-da-amazônia no mercado internacional. Para a solução deste gargalo propõe-se:
- Ofertar treinamentos em boas práticas de coleta da castanha e capacitações com foco na qualidade e segurança alimentar em mini agroindústrias;
- Desenvolver funcionalidades, com foco em ciência-cidadã, no aplicativo AgroTag-MFE, que permitam melhorar a gestão da produção extrativista e que contribuam para fomentar a rastreabilidade da castanha; -Organizar um banco de dados de tipicidade e qualidade da castanha-da-amazônia, que será a base para avaliações de qualidade da castanha produzida e para eventuais propostas de estabelecimento de marcas coletivas ou de indicação de origem;
- Testar o uso da técnica de espectroscopia do infravermelho próximo (NIR) e equipamento portátil para a condução de análises de qualidade da castanha, com foco em testes rápidos e não destrutivos de contaminação da castanha-da-amazônia por aflatoxinas e para o desenvolvimento de mecanismos de rastreabilidade;
- Definir e validar com agroextrativistas um conjunto de critérios e indicadores para classificação da castanha, reconhecidos por órgãos de regulação (Mapa e INMETRO), compondo o Sistema Amazônico de Qualidade da Castanha (SAQ-Castanha).
3-Desmatamento e degradação florestal: substituição de castanhais nativos por outras formas de uso da terra. Neste sentido pretende-se:
- Fomentar a renovação e expansão dos castanhais e fortalecimento da base produtiva, a partir da validação e disseminação do processo agropecuário conhecido como "castanha na roça" (CR). O CR será testado em fase de pré-escala, em comissionamento ativo, incluindo a integração com novas tecnologias;
- Fomentar o plantio da castanheira em cultivos consorciados na Resex Baixo Rio Branco Jauaperi, a partir da expertise de pesquisadores da Embrapa Roraima;
- Agregar valor aos castanhais nativos pelo fomento à comercialização de sementes e mudas de castanheiras selecionadas, a partir de capacitações oferecidas pela Embrapa Roraima sobre diferentes processos de propagação da castanheira, com disponibilização de material selecionado;
- Estimar o sequestro, estoque e tempo de retenção de carbono em castanhais nativos e plantados.
O projeto NewCast, coordenado pela Embrapa Meio Ambiente, conta com a participação de pesquisadores de cinco Unidades da Embrapa na Amazônia (Amapá, Roraima, Rondônia, Amazônia Ocidental e Oriental) e duas extra-amazônicas (Instrumentação Agropecuária e Meio Ambiente). Como comunidades parceiras e beneficiárias diretas, participam associações representativas de duas Reservas Extrativistas (RESEX) em nível federal: Rio Cajari (Amapá); Baixo Rio Branco-Jauaperi (Roraima/Amazonas); uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) em nível estadual: Rio Uatumã (Amazonas); e uma Terra Indígena (TI): Rio Branco (Rondônia).
Equipe técnica e comunidades formam um arranjo complexo de cooperação em torno de diferentes gargalos da proposta de pesquisa, desenvolvendo inovações. Gargalos e soluções são detalhados a seguir:
1-Coleta e transporte da castanha com riscos à saúde e segurança dos extrativistas, devido ao tempo elevado entre a queda dos ouriços e a sua retirada da floresta. Neste sentido, pretende-se desenvolver e validar junto a comunidades extrativistas um conjunto de equipamentos (paneiro e cambito) que contribuam para melhoria na ergonomia da atividade. Pretende-se testar e validar o uso de equipamentos para transporte da castanha (micro trator, cabos aéreos), mais econômicos e com baixo impacto. Pretende-se também desenvolver software de rotina para a otimização das trilhas de coleta da castanha, validando-o junto às comunidades extrativistas. Esse software permitirá definir a melhor rota, considerando-se as peculiaridades dos terrenos (relevo, vegetação, hidrografia).
2-Ausência de padrões de qualidade e sanidade para valorização e reposicionamento da castanha-da-amazônia no mercado internacional. Para a solução deste gargalo propõe-se:
- Ofertar treinamentos em boas práticas de coleta da castanha e capacitações com foco na qualidade e segurança alimentar em mini agroindústrias;
- Desenvolver funcionalidades, com foco em ciência-cidadã, no aplicativo AgroTag-MFE, que permitam melhorar a gestão da produção extrativista e que contribuam para fomentar a rastreabilidade da castanha; -Organizar um banco de dados de tipicidade e qualidade da castanha-da-amazônia, que será a base para avaliações de qualidade da castanha produzida e para eventuais propostas de estabelecimento de marcas coletivas ou de indicação de origem;
- Testar o uso da técnica de espectroscopia do infravermelho próximo (NIR) e equipamento portátil para a condução de análises de qualidade da castanha, com foco em testes rápidos e não destrutivos de contaminação da castanha-da-amazônia por aflatoxinas e para o desenvolvimento de mecanismos de rastreabilidade;
- Definir e validar com agroextrativistas um conjunto de critérios e indicadores para classificação da castanha, reconhecidos por órgãos de regulação (Mapa e INMETRO), compondo o Sistema Amazônico de Qualidade da Castanha (SAQ-Castanha).
3-Desmatamento e degradação florestal: substituição de castanhais nativos por outras formas de uso da terra. Neste sentido pretende-se:
- Fomentar a renovação e expansão dos castanhais e fortalecimento da base produtiva, a partir da validação e disseminação do processo agropecuário conhecido como "castanha na roça" (CR). O CR será testado em fase de pré-escala, em comissionamento ativo, incluindo a integração com novas tecnologias;
- Fomentar o plantio da castanheira em cultivos consorciados na Resex Baixo Rio Branco Jauaperi, a partir da expertise de pesquisadores da Embrapa Roraima;
- Agregar valor aos castanhais nativos pelo fomento à comercialização de sementes e mudas de castanheiras selecionadas, a partir de capacitações oferecidas pela Embrapa Roraima sobre diferentes processos de propagação da castanheira, com disponibilização de material selecionado;
- Estimar o sequestro, estoque e tempo de retenção de carbono em castanhais nativos e plantados.
Status: In progress Start date: Wed Nov 01 00:00:00 GMT-03:00 2023 Conclusion date: Sat Oct 31 00:00:00 GMT-03:00 2026
Head Unit: Embrapa Environment
Project leader: Patricia da Costa
Contact: patricia.da-costa@embrapa.br