Há dois sistemas de produção de arroz no Brasil. O irrigado por inundação e o de sequeiro, cultivados em 1,3 e 1,6 milhões de hectares, de terras baixas e altas, respectivamente, produzindo anualmente 12 milhões de toneladas do cereal. O arroz irrigado por inundação, concentrado no Sul do Brasil, fornece 67% da produção nacional. O arroz de terras altas predomina no Norte, Nordeste e Centro Oeste e fornece 33% da produção nacional. Na Região Sul um dos desafios é aumentar a rentabilidade e a qualidade do arroz irrigado, bem como reduzir riscos de contaminação ambiental em decorrência do elevado uso de/ninsumos químicos, principalmente agrotóxicos. No Mato Grosso do Sul (MS) e Tocantins (TO), além da rentabilidade, é necessário aumentar a produtividade do arroz irrigado, priorizando técnicas de manejo de pragas que reflitam na redução do uso de agrotóxicos. Na Paraíba (PB) e Pernambuco (PE), apesar do pouco uso de agrotóxicos em arroz, há necessidade de melhorias tecnológicas, o que aliado à produção de tipos especiais de grão, oportuniza a agregação de valor frente a mercados diferenciados. Diante da baixa rentabilidade da orizicultura brasileira, basicamente devido a elevados custos de produção/nAssociados principalmente ao uso intensivo de agroquímicos que gera riscos de contaminação do cereal e de recursos naturais é proposto este projeto que visa inserir a Produção Integrada de Arroz (PIA) na cadeia produtiva por meio de uma estratégia de sensibilização de produtores e da agroindústria, capacitação técnica e validação de seus requisitos normativos, visando a sustentabilidade e maior competitividade do setor, e bases para a certificação do processo.