A segunda edição da Rio Innovation Week, que ocorreu entre os dias 8 e 11 de novembro de 2022, no Píer Mauá, Rio de Janeiro, ocupou um espaço de mais de 50 mil m2 para negócios, exposição e networking, distribuídos em 27 nichos de atuação, por onde circularam mais de 70 mil pessoas, 2200 startups, 700 palestrantes e 200 expositores. O maior evento de Inovação e Tecnologia da América Latina contou com um estande da Embrapa no Espaço AgriTech. “Marcamos presença em um dos eventos mais importantes do segmento de inovação, apresentamos soluções tecnológicas inovadoras e pudemos estabelecer diversos contatos para negócios e articulações para parcerias em P&D e fomento a políticas públicas de interesse regional e nacional”, afirmou André Dutra, chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos. Ele recebeu, no estande da Embrapa, Waldemar Barroso Magno Neto, diretor presidente da FINEP, Celso Merola, superintendente Federal de Agricultura Substituto do Ministério da Agricultura no Rio de Janeiro, e representantes do SEBRAE, do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), do Fórum de Desenvolvimento da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), Secretários Municipais de Agricultura de Itaguaí, Rio Bonito, São Francisco do Itabapuana, empresários do setor agroindustrial, dentre outras autoridades. Também estiveram presentes as empresas parceiras Rei do Coco, Coco Legal e Vero Coco. Os visitantes que passaram pelo estande da Embrapa degustaram os vinhos branco seco e frisante produzidos com a cultivar de uva branca BRS Lorena, desenvolvida pela Embrapa Uva e Vinho (Bento Gonçalves, RS). “A proposta era divulgar a BRS Lorena para estimular seu cultivo no Estado do Rio de Janeiro. Lá mesmo fomos procurados pelas Secretarias de Agricultura de três municípios do Estado interessados em adotar a cultura”, informou André Dutra. Também foram apresentados produtos à base de planta (plant-based) e fibra de caju, da Amazonika Mundi, como hambúrguer, siriju e a kafta, desenvolvidos em conjunto com a Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ), embalagens articuladas para manga, morango, mamão e caqui, desenvolvidas em conjunto com o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que mantêm a qualidade das frutas e reduz as perdas, durante o transporte e armazenagem, e o edamame, cultivar de soja BRS 267, desenvolvida pela Embrapa, de sabor suave, que apresentam textura similar a outras leguminosas como grão-de-bico, ervilha verde e alguns tipos de feijões. “Embora a grande maioria dos visitantes fosse composta de público leigo, a presença da Embrapa teve importância pela oportunidade de networking, seja pela reaproximação com antigos parceiros e pelo conhecimento de novos. Este é um aspecto significativo, uma vez que se debate a implementação de um Polo Tecnológico coordenado pela Embrapa, a interação com o ecossistema de inovação formado por empresas, universidades e governos é fundamental”, apontou Fernando Teixeira Samary, analista da área de transferência de tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos. Outro destaque do estande da Embrapa foi a tecnologia SpecSolo, que realiza análise de solos em apenas 30 segundos. "Ficou também muito evidente a importância que o SpecSolo devido os cada vez mais urgentes projetos ambientais. Houve interação com políticos, parceiros e setor privado", ressaltou Fernando. Com a colaboração de Carlos Dias (Embrapa Solos) e João Eugênio Diaz (Embrapa Agroindústria de Alimentos).