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Embrapa marca presença na 4ª edição do Rio Innovation Week com estande e palestras
Foto: Kadijah Suleiman
Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos, André Dutra
Em mais uma edição com participação da Embrapa no Rio Innovation Week, o estande da Empresa recebeu muitos visitantes em busca de informações sobre soluções tecnológicas, ativos para parcerias e resultados de pesquisas. Segundo a organização do evento, a quarta edição, realizada de 13 a 16 de agosto no Píer Mauá (Rio de Janeiro), bateu recorde de público com 185 mil visitantes, mais de 3 mil palestrantes, 410 expositores e duas mil startups apresentando projetos inovadores. Para o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos, André Dutra, a participação da Embrapa em um evento com público majoritariamente urbano é primordial. “Como uma empresa de pesquisa agropecuária, a Embrapa tem sempre que comunicar para o público urbano o trabalho que ela desenvolve e que possibilita, hoje, ao Brasil ter destaque não somente na produção de alimentos e bebidas mas, também, na produção de fibras, principalmente, matérias-primas que possam ser utilizadas como fontes energéticas”, destacou.
Além da presença no estande, pesquisadores e analistas ministraram palestras no palco do espaço Pavilhão Agro. Na terça-feira, 13, a pesquisadora Cristhiane Amâncio, chefe-geral da Embrapa Agrobiologia, abriu a programação de palestras da Empresa no evento, falando sobre inovação transformativa para a superação das desigualdades sociais. Pesquisadora em sociologia rural, Cristhiane explicou em sua palestra que uma inovação só pode ser caracterizada como tal se ela fizer sentido na vida das pessoas e for incorporada no dia a dia, permitindo a transformação de uma realidade. E isso só é possível a partir do atendimento a critérios que reflitam as necessidades dentro dos grupos sociais, a prioridade e a urgência, o conhecimento compartilhado e a legitimidade do problema identificado, na busca de soluções plausíveis. “A inovação social prescinde de ser transformadora”, sentenciou, lembrando que a pesquisa agropecuária e sua aplicação nas comunidades passa por diferentes campos, desde pensar nos insumos que subsidiam a produção, no clima, no ambiente, no consumidor e no próprio trabalhador rural até nas máquinas e implementos.
Na quarta-feira, 14, o analista e supervisor do Setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia da Embrapa Solos, Fernando Samary, fez uma apresentação no estande da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) sobre o projeto “Pólo Tecnológico de Inovação Agropecuária (PITEC Agro)”, para um público composto, principalmente, por representantes de startups. “Foi uma boa oportunidade de mostrar as bases estratégicas do PITec Agro e gratificante ouvir o depoimento de uma das startups que foram ouvidas na fase de estruturação do Pólo”, disse.
Na quinta-feira, 15, a chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Solos, Gizelle Bedendo, também palestrou sobre a iniciativa do PITEC Agro que tem o objetivo de promover no estado a interação e a cooperação entre iniciativas empreendedoras privadas, produtores rurais e suas representações, comunidade científica, universidades e instituições públicas para transformar pesquisa e conhecimento em produtos e serviços inovadores, atendendo com mais eficácia as demandas do setor produtivo. Bedendo abordou um contexto global da inovação e as perspectivas no cenário brasileiro, com base no Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), lançado este mês pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e que retrata o cenário da inovação no País nas cinco regiões e nas 27 unidades federativas. A gestora mostrou como o estado do Rio de Janeiro está posicionado nas dimensões do IBID e como o projeto de estruturação do PITEC Agro, que está definindo a estrutura e a estratégia de governança, o plano de negócios e o arcabouço jurídico e operacional do polo, baseou-se no cenário atual e na estrutura de ecossistemas de inovação identificada no estado, incluindo o atual status do ecossistema do agro.
Também na quinta-feira, o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos, André Dutra, ministrou a palestra com o tema “Sinergias para acelerar a agregação de valor da produção agropecuária do Estado do Rio de Janeiro”, no qual enfatizou a importância da cultura de inovação não somente nas empresas de pesquisa, universidades e Instituições Científicas e de Inovação Tecnológica (ICTs), mas para o desenvolvimento da cultura da inovação nas empresas, principalmente, as de alimentos e bebidas. “Que elas se tornem hubs, que possam incubar startups, desenvolver inovações e impulsionar esse setor, especialmente, para esse público empreendedor que tem ideias que proporcionam inovações disruptivas e, que muitas vezes, não tem o capital econômico para desenvolver e alavancar essas inovações”.
No mesmo dia, uma apresentação da Embrapa Agroindústria de Alimentos no estande da Faperj, detalhou o projeto que trata da valorização do palmito de pupunha do Vale do Mambucaba através da política pública IG - Denominação de Origem, que é desenvolvido em parceria com a Embrapa Solos, as prefeituras de Angra dos Reis e Parati, associação dos produtores e o Ministério da Agricultura e Pecuária, com o objetivo de solicitar, no fim de 2025, o registro da Indicação Geográfica do produto. Vale destacar que a Faperj é a primeira fundação de amparo à pesquisa no Brasil a financiar projetos de inovação de indicação geográfica.
Na sexta-feira, 16, o pesquisador da Embrapa Solos, David Vilas Boas de Campos, fez uma apresentação sobre o uso de fontes alternativas na produção de fertilizantes, na qual chamou a atenção para a importância de realizar a análise do solo e sobre o Manual de Calagem e Adubação desenvolvido pela Embrapa Solos, Embrapa Agrobiologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e Emater. “Trata-se de uma publicação muito importante que todos devem seguir. Além disso, foram citadas fontes alternativas de nutrientes, fertilizantes organominerais, a reutilização dos resíduos agropecuários e a importância da alga Kappaphycus alvarezzi, que é uma alga acumuladora de potássio que pode substituir o cloreto de potássio proveniente de mineração”, explicou.
E fechando a programação de palestras da Embrapa no Rio Innovation Week, o pesquisador da Embrapa Solos, Paulo César Teixeira, falou sobre a Rede FertBrasil. Durante a apresentação, ele mostrou dados de produtividade e produção que destacam o Brasil como uma potência agroambiental mundial e as prioridades da Rede FertBrasil como: a consolidação e expansão como referência nacional e regional de P&D na cadeia de fertilizantes; suprir o mercado nacional de novas tecnologias para aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro; formar recursos humanos especializados em inovação e desenvolvimento empresarial na cadeia de fornecimento de fertilizantes e insumos adequados para a nutrição de plantas em agroecossistemas tropicais e dotar o setor agrícola de estratégias de informação, treinamento e transferência de tecnologia.
Kadijah Suleiman (MTb 22.729/RJ)
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