BRLUC 2.0 (Brazilian Land Use Change) – Ferramenta para estimar mudanças de uso da terra

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Foto: Novaes, Renan

Ferramenta para estimar a mudança de uso da terra (MUT) associada a produtos agropecuários brasileiros e às emissões de CO2 derivadas, em níveis nacional, estadual e municipal. O método BRLUC (Brazilian Land Use Change) é compatível com os principais protocolos internacionais de Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) e de Pegada de Carbono, como o IPCC Guidelines, GHG Protocol, Manual ILCD, ISO 14067, PAS 2050, PEF e Agrifootprint.

O sistema Web faz uso de dados de conversão de terras espacialmente explícitos do MapBiomas, estatísticas agrícolas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estoques de carbono regionalizados de fontes reconhecidas, como IPCC e inventário nacional de gases de efeito estufa e uma abordagem de responsabilidade compartilhada entre as lavouras. Assim, permite que as emissões sejam estimadas com maior acurácia, substituindo estimativas feitas internacionalmente com dados menos precisos.

Disponível gratuitamente para download na página da Embrapa Meio Ambiente neste link: https://brluc.cnpma.embrapa.br/ é utilizado por empresas de assistência técnica oficiais e privadas, órgãos de classe, fundações e representações setoriais, sociais, organizações não-governamentais e instituições que realizam estudos de pegada de carbono e de ACV para a gestão ambiental e territorial.

A contabilização da mudança de uso da terra é requerida na grande maioria dos protocolos internacionais de pegada de carbono e de avaliação do ciclo de vida (ACV), como o GHG protocol e normas ISO sobre o tema. Em geral, eles requerem que, no estudo de um determinado produto, sejam observados qual era o uso da terra 20 anos antes e qual a diferença de estoque de carbono entre esse uso anterior e o uso atual.

O BRLUC disponibiliza três tipos principais de informações:

1-Estoques de carbono de diferentes usos da terra em nível de microrregião do Brasil (em tC/ha);

2-Estimativas dos padrões de mudança de uso da terra para produtos agropecuários em nível nacional, estadual e municipal (em % do atual uso da terra);

3-Estimativas de emissões de CO2 associadas a esses padrões (em tCO2/ha/ano).

Obs.: Para o uso adequado dos dados, é preciso conhecer antes o escopo do estudo e os requisitos do protocolo ou norma de ACV ou Pegada de Carbono que se pretende atender. Será preciso selecionar o recorte geográfico, o produto e o período, os quais são determinantes para o resultado.

DESTAQUES

- Permite a estimativa da mudança de uso da terra e emissões de CO2 associadas a produtos agropecuários, em níveis nacional, estadual e municipal;

- Disponibiliza valores de estoques de carbono de diferentes usos da terra em nível de microrregião do Brasil (em tC/ha);

- Metodologia compatível com os principais protocolos internacionais de Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) e de Pegada de Carbono de produtos: (ex.: GHG Protocol, ISO 14067 e PAS 2050);

- Os dados podem apoiar o inventário de gases de efeito estufa e a gestão das cadeias de suprimentos de organizações, visando um perfil de produção de baixo carbono e maior competitividade internacional;

- Permite que as emissões sejam estimadas com maior acurácia, substituindo estimativas feitas internacionalmente com dados menos precisos;

- Para uso adequado dos dados, é preciso conhecer o escopo do estudo e os requisitos do protocolo ou norma de ACV ou Pegada de Carbono;

- Disponível gratuitamente para download por meio do site da Embrapa Meio Ambiente em https://brluc.cnpma.embrapa.br/

Produto: Software Ano de Lançamento: 2022

País: Brasil Região: Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sul Estado: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina Bioma: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa, Pantanal

Unidade Responsável: Embrapa Meio Ambiente

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