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Manejo correto reduz diarreia em bezerros
Foto: Gisele Rosso
Maioria das mortes devidas à diarreia ocorre nas primeiras duas semanas de vida do animal, quando o sistema imunológico ainda não está estabilizado.
A taxa de mortalidade de bezerros devido à diarreia infecciosa chega a 34% no mundo todo. Isso acontece devido à desidratação causda pela doença por aumentar a frequência e a quantidade de excrementos que o animal elimina. Com o manejo correto, controle e prevenção dos microrganismos é possível reduzir significativamente os prejuízos com a diarreia. Para tratar do assunto, a Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP), juntamente com a Embrapa Pecuária Sul (Bagé, RS) e a Embrapa Rondônia (Porto Velho, RO), elaborou uma publicação.
O material apresenta causas, medidas profiláticas, técnicas de manejo, diagnóstico, prevenção e tratamento para a doença.
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A doença
A diarreia causa grandes perdas econômicas ao produtor devido ao baixo desenvolvimento dos animais, que ficam desidratados e desnutridos. A maioria das mortes devidas à diarreia ocorre nas primeiras duas semanas de vida do animal, quando o sistema imunológico ainda não está estabilizado. Além disso, a debilidade (ou fraqueza) do animal o deixa suscetível a adquirir outras infecções e retarda o desenvolvimento do filhote.
Bezerros com a patologia normalmente apresentam fezes pastosas ou aquosas, que podem ser identificadas através da observação do períneo ou da cauda suja de fezes.
As diarreias devem ser prevenidas e controladas, procurando sempre identificar sua causa. Dessa forma, é possível realizar um tratamento específico e eficiente para combater o agente causador.
Os animais que apresentam sintomas da doença devem ser isolados e rapidamente tratados com os medicamentos adequados e dieta balanceada. É importante o acompanhamento de um médico veterinário em casos de contaminação do rebanho.
De acordo com a pesquisadora Ana Carolina Chagas, editora técnica da publicação, é recomendado estabelecer um programa de vacinação no pré-parto, tornar periódica a higienização dos bebedouros e comedouros, ministrar corretamente o colostro e controlar a contaminação do local onde os filhotes ficam. "Deve-se estar atento aos fatores que aumentam o risco de ocorrência da diarreia, tais como estação de nascimento, peso pós-parto e necessidade de tratamento para outras doenças antes de duas primeiras semanas de vida dos bezerros", ressalta Ana Carolina. Essas atitudes, associadas às medidas preventivas, reduzem significativamente as chances do bezerro ser infectado com a doença e diminuem os prejuízos físicos e financeiros que a diarreia pode causar.
Gisele Rosso (MTb 3091/PR)
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Colaboração: Anaterra Dantas
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