Encontram-se abertas as inscrições para Chamada Pública voltada à seleção de bolsistas com formação em Fitopatologia/Virologia/Biologia Molecular/Entomologia e afins para desenvolvimento de atividades de pesquisa na Embrapa (DF), com suporte da Fundação de Amparo à Pesquisa (FAP-DF). A seleção refere-se à concessão de bolsas de estímulo à inovação no projeto “Ferramentas de biotecnologia para proteção de tomateiros contra viroses e moscas-brancas”. Confira aqui a Chamada Pública De acordo com o edital, as solicitações serão avaliadas a partir da análise dos documentos enviados até 31/03/2022 para o e-mail alice.nagata@embrapa.br, pesquisadora da Embrapa Hortaliças, que coordena o projeto com apoio financeiro da FAP-DF e também atua no processo de seleção dos candidatos. “Junto com a aprovação do projeto, houve a exigência de um edital público para o processo de seleção dos bolsistas”, informa a pesquisadora Alice Nagata. Ainda conforme as normas inseridas nesse processo, as contratações serão realizadas dentro do período de dois anos para cinco bolsas em diferentes modalidades e enfoque. Na documentação a ser enviada deverão constar cópia da carteira de identidade, currículo lattes e um texto de até duas páginas com dados sobre a formação, experiência, técnicas laboratoriais/manuseio de plantas e insetos que domina, qualidades, limitações e manifestação de interesses no escopo do projeto, além das motivações que levaram à inscrição. “Essa carta de apresentação é um memorial da formação e interesses do candidato, que deverá indicar o período laboral potencialmente disponível”, assinala Nagata. Projeto Com vigência de 01/2022 a 12/2023, o projeto tem como finalidade gerar informação e produtos para a proteção do tomateiro contra infecção viral e contra a mosca-branca, principal vetor de vírus, com a utilização de novas alternativas de controle. Como embasamento dos trabalhos previstos no projeto, será realizado um levantamento das principais viroses e das espécies de moscas-brancas associadas ao tomateiro no projeto. “Os vírus não conhecidos e que oferecem potencial ameaça à produção de tomate serão caracterizados, e identificadas as moscas-brancas distribuídas nas principais regiões agrícolas do País”, explicita a pesquisadora, para quem todo esse processo deverá reforçar a interação da pesquisa com a cadeia produtiva do tomateiro no Brasil.