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01/04/24 |   Produção vegetal

Embrapa apresenta nova leguminosa resistente a nematoides e alta produtividade na Tecnoshow Comigo

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Foto: Gisele Rosso

Gisele Rosso - Flores do guandu BRS Guatã

Flores do guandu BRS Guatã

Uma nova oportunidade para o pecuarista será apresentada pela Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos (SP), durante a 21ª edição da Tecnoshow Comigo. O evento ocorre entre os dias 8 e 12 de abril em Rio Verde, Goiás. Especialistas do centro de pesquisa vão demonstrar os benefícios de duas leguminosas. O guandu BRS Mandarim, já conhecido pela grande capacidade de recuperação de pastagens degradadas, adubação verde e redução de emissão de metano em bovinos, e o Guandu BRS Guatã, previsto para ser lançado neste ano.

De acordo com o pesquisador Rodolfo Godoy, o novo produto é resistente a nematoides, apresenta alta produtividade e florescimento precoce. Além disso, atua para fixação biológica de nitrogênio e como descompactador de solo.

Foram preparadas parcelas das leguminosas para os participantes conhecerem as cultivares da Embrapa. No local, os profissionais vão tirar dúvidas e falar das principais características e diferenças entre o Mandarim e o Guatã.

 

Guandu BRS Mandarim

A leguminosa Guandu BRS Mandarim tem apresentado bons resultados para recuperar áreas degradadas quando consorciada com braquiária.

Com alto potencial para adubação verde, ela melhora a fertilidade do solo e a qualidade do pasto. “O uso do Mandarim dispensa a adubação nitrogenada para recuperar o pasto, uma vez que o resíduo proveniente da sua roçada funciona como adubo verde, disponibilizando Nitrogênio no sistema”, explica a engenheira agrônoma Lívia Mendes de Castro, que participará da Tecnoshow em abril. De acordo com pesquisas da Embrapa Pecuária Sudeste, o material roçado agrega mais de 200 kg/ha de Nitrogênio (N) na pastagem.

Outro benefício, principalmente para o período seco, quando a pastagem não tem boas condições, é servir de alimento para os bovinos.

 

Guandu BRS Guatã 

A cultivar BRS Guatã possui um florescimento mais precoce em relação ao Mandarim. Apresenta resistência a três espécies de nematoides, pragas de importância econômica para a agricultura. Além disso, o produtor terá os benefícios que a cultura do feijão guandu traz de melhorias nas propriedades químicas, físicas e biológicas do solo por fixação de Nitrogênio e adubação verde.

A propagação ocorre por meio de sementes e tem boa produtividade. É recomendada para as regiões Centro-Oeste (DF, GO, MT e MS) e Sudeste (MG e SP).

O sistema de plantio é semelhante ao da soja, com uso dos mesmos equipamentos.

As duas tecnologias contribuem com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, com a meta 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável. As leguminosas Mandarim e Guatã colaboram para a sustentabilidade dos sistemas de produção e com a melhoria da qualidade dos produtos, beneficiando tanto os produtores quanto o sistema de produção pecuário.

Gisele Rosso (MTE 3091/PR)
Embrapa Pecuária Sudeste

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Produto: Cultivar convencional