Infecções por nematódeos gastrintestinais representam um dos mais graves problemas relacionados à criação de ovinos. Foi verificado que os níveis de proteína na dieta influenciam a resistência e a resiliência aos helmintos. O objetivo é verificar o efeito da suplementação com clinoptilolita sobre a infecção parasitária e o desempenho de cordeiros. Para tanto, o projeto prevê estudar as zeólitas, que são aluminossilicatos hidratados altamente cristalinos do grupo dos metais alcalinos e alcalinos terrosos. As zeólitas se caracterizam pela habilidade de perder e ganhar água reversivelmente, adsorver moléculas e trocar cátions, sem perder sua estrutura original. O uso de zeólitas na dieta possibilita o aumento da eficiência da conversão alimentar e a manutenção dos mesmos ganhos de peso resultantes de dietas sem o mineral, porém com menor quantidade de alimento e de água. As zeólitas naturais e sintéticas podem ser utilizadas como aditivos nutricionais e na prevenção e/ou no tratamento de doenças de animais. Na nutrição de ruminantes, uma das fontes de amônia pode ser a uréia, embora apresente alta solubilidade no rúmen, o que limita o seu uso. A uréia transforma-se em amônia numa velocidade maior do que a lignocelulose em ácidos graxos voláteis, necessários para a síntese de proteína microbiana. Uma alternativa para evitar intoxicação é o uso de complexos de liberação lenta de uréia.