A fim de retomar o desenvolvimento de cultivares forrageiras para a região, a Embrapa e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) formalizaram, em 2011, um convênio juntamente a produtores de sementes (Associação Sul-Brasileira de Fomento à Pesquisa de Forrageiras - SULPASTO). Dentro da Embrapa, esta iniciativa resultou na estruturação do Arranjo Melhoramento Genético e Produção de Sementes de Forrageiras para a Região Sul do Brasil - FORSUL que tem como objetivo geral desenvolver novas espécies de cultivares forrageiras recomendadas para o sul do Brasil.
Para o desenvolvimento do projeto, as seguintes unidades da Embrapa estão envolvidas: Embrapa Pecuária Sul, Embrapa Clima Temperado, Embrapa Gado de Leite, SNT (atual SPM), Embrapa Trigo e a Embrapa Milho e Sorgo e, ainda conta com parcerias externas: UFRGS no melhoramento de forrageiras e UFPel na ciência e tecnologia de sementes.
Este arranjo prevê atividades em temas transversais ao melhoramento genético justamente com foco na inserção, competitividade e manutenção das novas cultivares no mercado, antevendo problemas antes não considerados pela área de melhoramento genético. Tais temas podem ser divididos em 4 eixos temáticos, além do de melhoramento genético propriamente dito: Tecnologia e produção de sementes, ajustes de manejo das novas cultivares, marketing e transferência de tecnologia e gestão da produção de sementes. Neste contexto, estão previstos trabalhos com 17 espécies forrageiras indicadas para Região Sul.
Entre os focos do projeto estão as seguintes ações: gerenciar, acompanhar e planejar os esforços de cada projeto com vistas à obtenção dos resultados e cumprimento dos objetivos finais do arranjo; Promover a adequada participação nos resultados e encaminhamentos de questões relacionadas à propriedade intelectual dos produtos gerados no âmbito do Arranjo; Monitorar o mercado de sementes das cultivares forrageiras desenvolvidas no Arranjo; Planejar e delinear a produção de sementes das cultivares forrageiras desenvolvidas no arranjo; Realizar a avaliação de impactos das cultivares lançadas pelo arranjo e Prospectar demandas e gerenciar as tecnologias ligadas às novas cultivares lançadas no âmbito do Arranjo.