Dezembro/2012 - 3ª semana - Região Norte

O cupuaçu é uma das frutas nativas mais importantes da Amazônia, gerando renda especialmente para a agricultura familiar, e por isso com grande função social. A crise vivida hoje no mercado, porém, exige repensar toda a cadeia produtiva, o que inevitavelmente, leva o produtor a adotar novas práticas em seu sistema de produção.Como parte da solução para o problema, a Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus/AM) recomenda a adoção de Boas Práticas Agrícolas (BPAs), visando o desenvolvimento de uma agricultura sustentável do ponto de vista técnico, ambiental, social e econômico, com a produção de um alimento seguro e com melhor qualidade.

Informar ao produtor sobre o que são as BPAs, qual a importância e as vantagens da sua adoção, além de como utilizá-las com a cultura do cupuaçuzeiro, que sofre com doenças, como a vassoura-de-bruxa e com pragas, como a broca-do-fruto, são alguns dos objetivos do Prosa Rural desta semana.

A técnica Mirilete Santos, uma das convidadas do programa, explica que Boas Práticas Agrícolas são: "um conjunto de procedimentos e técnicas que devem ser adotadas por todos os produtores." Ela acrescenta que a adoção das BPAs garante um produto seguro, "livre de resíduos, tanto físicos quanto químicos e biológicos." Utilizar as BPAs ainda valoriza o produto, pois garantem ao consumidor que este possui alta qualidade.

A adoção das BPAs envolve a utilização de materiais resistentes, poda fitossanitária, adubação e vários cuidados que fazem a diferença no plantio e causam impacto positivo na produtividade. Além disso, é essencial a utilização de mudas de alta qualidade. Para adquirir estas mudas, o produtor deve procurar, junto ao Ministério da Agricultura, os viveiristas credenciados que fazem a produção de mudas de cupuaçu.

Saiba mais sobre as boas práticas no cultivo do cupuaçu ouvindo o Prosa Rural desta semana, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

 

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