O projeto tem como objetivo ampliar o uso da tecnologia de Bioanálise de Solo (BioAS), que utiliza bioindicadores (parâmetros relacionados ao funcionamento da maquinaria biológica do solo) para avaliar a qualidade/saúde do solo, para que sejam utilizados como suporte para tomada de decisão de manejo da propriedade agrícola e como parte dos Índices Agroambientais (IAA) para avaliar a sustentabilidade dos sistemas agrícolas. A tecnologia tem com base a análise das enzimas arilsulfatase e beta-glicosidase, associadas aos ciclos do enxofre e do carbono, respectivamente, que funcionam como bioindicadores e ajudam a avaliar a saúde dos solos. A tecnologia BioAS também envolve o cálculo de Índices de Qualidade de Solo (IQS), com base nas propriedades químicas e biológicas em conjunto (IQSFertbio) e separadamente (IQSBio e IQSQuim). A fase IV propõe a expansão e o aperfeiçoamento do uso de bioindicadores na rotina de análises de solos, hoje recomendado para a cultura de grãos na região do Cerrado. Serão desenvolvidos novos algoritmos de interpretação da BioAS para café, cana-de-açúcar, pastagens e eucalipto. Também está entre os objetivos aperfeiçoar os algoritmos de interpretação da tecnologia já estipulados. Outras ações terão como foco a organização e a disponibilização de uma base de dados de atividade enzimática dos solos brasileiros para pesquisadores, estudantes, formuladores de políticas públicas e outros tomadores de decisão.