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Entidades se articulam para dar suporte ao Vinho colonial
Após a regularização das vinícolas que se enquadram na Lei do Vinho Colonial, o grupo de trabalho formado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater/RS-Ascar), Embrapa Uva e Vinho, Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Regional do Rio Grande do Sul e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), voltou a se reunir no dia 19/06, quarta-feira, para discutir as próximas etapas para alavancar o vinho colonial.
Comandada por Thompsson Didoné, da Emater/RS-Ascar de Bento Gonçalves, a reunião começou com um nivelamento sobre como estava o processo de legalização. Num segundo momento foram discutidas as dificuldades para legalização do suco de uva obtido através da panela extratora. Como alternativa Thompsson falou sobre o Suquificador, equipamento desenvolvido especialmente para elaboração de suco de uva integral em pequenas quantidades, que está entrando em cadastro no Pronaf para possibilitar a compra pelo agricultor familiar.
Mauro Zanus, pesquisador da Embrapa, apresentou a necessidade de se organizar uma agenda com ações para treinamento de profissionais e produtores com ênfase nas Boas Práticas Agrícolas e nas Boas Práticas Enológicas. Para Zanus "Foram identificadas oportunidades para novos treinamentos e ações para fortalecer o programa do Vinho Colonial. O produto mais importante da reunião foi a possibilidade de encaminhar um projeto de programa estadual envolvendo todas as entidades e incentivar que novos produtores possam ingressar nessa nova proposta.” Conforme Zanus, as ações do Vinho Colonial se revestem de uma importância muito grande porque é uma semente plantada a fim de valorizar a paisagem vitícola, fortalecendo as ações de enoturismo, agroturismo, vinho brasileiro e também as vinícolas.
A elaboração de um plano de trabalho anual para dar continuidade à legalização vai ser desenvolvido por todas entidades participantes. De acordo com Thompsson, "É um grupo de trabalho que, superada esta etapa da Lei do Vinho Colonial, tem outros objetivos, como por exemplo, criar um programa estadual de registro de vinícolas coloniais".
Mª Francisca Canovas de Moura (7168 DRT/RS)
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