Mapas, zoneamentos e monitoramentos são exemplos de informações geoespaciais usadas em atividades cotidianas de planejamento, gestão de recursos, tomada de decisão e elaboração de políticas públicas. A geoinformação tem importância estratégica para inúmeros setores, inclusive para o fortalecimento da agricultura brasileira e a transferência de conhecimentos gerados pela Embrapa para a sociedade. A rápida geração, organização e disponibilização de serviços e dados geoespaciais tornou imprescindível que a Embrapa disponha de uma infraestrutura de dados atualizada e moderna, que possibilite a aplicação e o desenvolvimento de métodos de análise inovadores e favoreça a disponibilização e o uso dos dados gerados. Ciente da importância desse tema, a Embrapa deu início ao seu processo de adesão à Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (Inde). Instituída pelo Governo Federal, por meio do Decreto nº 6.666, de 27 de novembro de 2008, a Inde tem como objetivo integrar, harmonizar e disseminar a geoinformação existente nas diversas instituições federais, estaduais e municipais. Com a adesão à Inde, a Embrapa passa a dispor de uma infraestrutura de dados espaciais que possibilita o armazenamento, a organização, curadoria e disponibilização desses dados para aprimorar sua capacidade em pesquisa, desenvolvimento e inovação e o compartilhamento do acervo de dados com outros órgãos governamentais e a sociedade. Entre os principais resultados esperados com a implantação da Infraestrutura de Dados Espaciais da Embrapa estão a consolidação de um processo para a gestão do ciclo de vida dos dados geoespaciais gerados pela Empresa, de forma a ampliar o potencial de aplicação dessa informação e a difusão de conhecimento e inovação para a sociedade, com capacitação de geradores e usuários de dados geoespaciais e a internalização das práticas e dos padrões preconizados.