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Novas expansinas e monoxigenases de polissacarídeos líticas e sua validação como aditivo no processo de sacarificação de biomassa

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O interesse na utilização de biomassa para a produção de etanol tem despertado a atenção da comunidade científica para os desafios técnicos que precisam ser vencidos. A sacarificação enzimática continua a ser um desafio para viabilizar a produção deste combustível, especialmente devido ao alto custo das enzimas para hidrólise dos polissacarídeos componentes da biomassa. Para a produção de etanol a partir dela, é necessária uma etapa de pré-tratamento efetivo, seguido da adição de elevada carga de enzimas hidrolíticas para sobrepor fatores limitantes que dificultam a hidrólise da fração celulósica. Uma das barreiras encontradas pelas enzimas hidrolíticas é o acesso limitado às moléculas de celulose que permanecem na porção interior das microfibrilas. Tem sido proposto que o afrouxamento de microfibrilas de celulose pela ação de proteínas não-hidrolíticas, como as da família das expansinas, pode facilitar o acesso à porção interior das fibras, aumentando a área superficial disponível para as enzimas hidrolíticas e tornando o processo de sacarificação mais eficiente. Além das expansinas, as monoxigenases de polissacarídeos (LPMOs) têm recebido bastante atenção devido ao seu efeito sinérgico às celulases durante o processo de sacarificação de biomassa. No entanto, apenas um pequeno número de LPMOs de origem microbiana foi caracterizado até o momento, o que dificulta sua aplicação biotecnológica. Este projeto se propõe a caracterizar novas proteínas estimuladoras da ação de enzimas celulolíticas (expansinas e monoxigenases) e validar seu uso como aditivo no processo de sacarificação de biomassa para produção de bioetanol.

Situação: concluído Data de Início: Sat Mar 01 00:00:00 GMT-03:00 2014 Data de Finalização: Thu Feb 28 00:00:00 GMT-03:00 2019

Unidade Lider: Embrapa Agroenergia

Líder de projeto: Leia Cecilia de Lima Favaro

Contato: leia.favaro@embrapa.br