Pimenta
Antracnose
Autores
Ailton Reis - Embrapa Hortaliças
Carlos Alberto Lopes - Embrapa Hortaliças
Gilmar Paulo Henz - Embrapa - Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas
Sua importância é reconhecida quase que exclusivamente pelas lesões que provoca em frutos, em campo ou após a colheita. É mais problemática em cultivos de verão, quando ocorrem temperatura e umidade altas. O patógeno é disseminado por sementes infectadas e por respingos de água de chuva ou irrigação. A doença se inicia como pequenas áreas redondas e deprimidas, que crescem rapidamente e podem atingir todo fruto (Figura 3). Sob alta umidade, o centro das lesões fica recoberto por uma camada cor de rosa ou alaranjada, formada por esporos do fungo. Os frutos atacados não caem e as lesões permanecem firmes, a não ser que haja invasão de organismos secundários que aceleram a sua deterioração.
Foto: Geovani B. Amaro
Figura 1. Frutos de pimenta chifre-de-veado com sintomas de antracnose
Controle
-Fazer o plantio menos adensado em época favorável à doença, para permitir
melhor ventilação entre as plantas;
- Fazer um manejo adequado da irrigação, evitando excesso de água. A irrigação por gotejamento, por não provocar o molhamento da parte aérea, reduz drasticamente a chance de aparecimento da doença;
- Pulverizar preventivamente a cultura no início de frutificação com fungicidas registrados;
- Destruir os restos culturais imediatamente após a última colheita;
- Fazer rotação de culturas, de preferência com gramíneas.