É encontrado mundialmente, sendo considerado como um dos vírus mais disseminados em todo o mundo, ocorrendo em regiões de clima tropical e de clima temperado. Apresenta amplo círculo de plantas hospedeiras, com cerca de 1000 espécies, em 85 famílias botânicas.

Os sintomas causados por CMV são variáveis. Plantas afetadas podem exibir mosaico, folhas de coloração verde mais claro, clareamento de nervuras, deformação de folhas e redução no crescimento da planta. Outros sintomas incluem manchas necróticas e estreitamento da folha.

O vírus pertence à família Bromoviridae e ao gênero Cucumovirus. As partículas virais são icosaédricas. O seu genoma é composto por três segmentos de RNA fita simples, senso positivo. O vírus possui estirpes distintas, sendo diferenciadas em CMV-I e CMV-II. Entretanto, estudos de diferenciação de estirpes do vírus infectando pimenteira no Brasil ainda não foram realizados.

O CMV é transmitido por cerca de 80 espécies de pulgões, de maneira não-persistente, semelhante ao modo de transmissão dos potyvírus PVY e PepYMV, os quais são adquiridos e transmitidos em segundos, durante a “picada de prova”. As espécies de pulgões Myzus persicae e Aphis gossypii são os vetores mais importantes. O vírus não é transmitido em sementes de pimenteira, entretanto, a transmissão do CMV ocorre em sementes de outras plantas, como algumas espécies de plantas daninhas.

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