Comercialização

Conteúdo atualizado em: 18/02/2022

Autores

Gilmar Paulo Henz - Embrapa - Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas

Celso Luiz Moretti - Embrapa

 

As pimentas in natura possuem um mercado relativamente pequeno quando comparadas com outras hortaliças, principalmente porque são usadas como temperos, em pequenas quantidades. Ao mesmo tempo, a demanda é relativamente constante e o mercado cativo. Por estas razões, é importante oferecer um produto de alta qualidade ao consumidor, com frutos de tamanho e coloração padronizados e isento de resíduos de agrotóxicos.


Embalagens para Pimentas in natura


São usadas diferentes embalagens para a comercialização de pimentas no Brasil, de acordo com o tamanho e tipo de fruto, região e demanda do mercado. Na CEASA de Goiânia-GO, as pimentas ‘Cumari do Pará’, ‘Malagueta’, ‘Bode Vermelha’, ‘Bode Amarela’ e ‘De Cheiro’ são acondicionadas em sacos plásticos grandes de 30 kg. Na CEAGESP em São Paulo-SP, as pimentas com frutos maiores, como ‘Cambuci’, ‘Dedo-de-Moça’ e pimenta doce do tipo americana, são comercializadas em caixas plásticas ou de madeira do tipo ‘K’ (12-15 kg); as pimentas com frutos menores, como ‘Malagueta’ e ‘Cumari do Pará’ também são acondicionadas em caixas de papelão (1-2 kg) e sacos plásticos (1, 2, 5 ou 10 kg). Em todos os mercados atacadistas, as pimentas também são comercializadas em quantidades menores, utilizando-se como unidade copos de vidro ou latas de 250 a 1000 ml de capacidade, de acordo com a demanda do cliente.

No varejo, as pimentas são comercializadas de diferentes formas, sendo a mais comum a granel, e os consumidores selecionam manualmente a qualidade e a quantidade a ser comprada. Nas feiras-livres e mercados menores, a medida adotada é um copo de vidro ou lata (250-300 ml), sendo possível mesclar diferentes tipos de pimentas por um mesmo preço (Figura 1).

Foto: Geovani B. Amaro
Pimentas in natura comercializadas no varejo
Figura 1. Pimentas in natura comercializadas no varejo

 

Em supermercados e sacolões, as pimentas também são comercializadas em sacos plásticos perfurados de 50 g do produto, bandejas de isopor recobertas com filmes de PVC com 50-100 g e caixinhas do tipo PET de 250 ml de capacidade (Figura 2). As embalagens com filmes ou sacos plásticos são as melhores opções de venda porque reduzem a perda de matéria fresca e mantêm a coloração do pedúnculo e dos frutos por um período de tempo maior, principalmente quando mantidas sob refrigeração.

Foto: Geovani B. Amaro
Pimentas in natura comercializadas em caixinhas plásticas
Figura 2. Pimentas in natura comercializadas em caixinhas plásticas