Nas férias de fim de ano, quando retornaram ao sítio, Amai, Estela e Arthur perceberam que o córrego ainda continuava feio, e foram conversar com o vô Mazico sobre isso.
Vô Mazico contou-lhes, então, que uns dias depois ele e Alceu tinham ido ao órgão responsável por verificar o problema da poluição do córrego; onde relataram o que acontecera e denunciaram a infração cometida.
Porém, lá na prefeitura lhes disseram que, uma vez que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente demorou a receber a denúncia, com o tempo os estragos ambientais no córrego foram ficando cada vez maiores... Dai a necessidade de mais providências, assim como de aguardarem mais tempo, para que tudo volte normalidade.
Bernardo e Samuel também acreditam que o córrego e a mata à sua volta vão se recuperar, totalmente, se as providências para isso forem tomadas; mas isso exigirá, porém, um tempo bem maior.
José, por sua vez, que pretende mesmo cumprir o acordado no Termo de Ajuste de Conduta, também acha que, com o tempo, a construção dos bebedouros poderá restaurar tudo aquilo que o seu gado degradou ao pisotear as margens do córrego.
Assim, e caso tudo continue dando certo, nos próximos meses o córrego voltará a ser saudável e cristalino. Dai então as pessoas continuarão a pescar nele, e as crianças – então um pouco mais crescidinhas – poderão novamente nadar em suas águas e aproveitar o frescor de sua cachoeira.
Oi amiguinho, como você viu aqui, o problema do córrego será solucionado, mas não de imediato. Isso porque os adultos demoraram para denunciar o crime ambiental, e, agora, o preço dessa demora é continuar vendo o córrego feio até que seu José construa os bebedores e o gado pare de assoreá-lo.