Sobre o Labex Estados Unidos
O Labex Estados Unidos foi o primeiro dos Laboratórios Virtuais da Embrapa no Exterior. Em duas décadas, o Labex EUA promoveu a cooperação científica em campos da fronteira do conhecimento e em tópicos estratégicos para o agro brasileiro, como nanotecnologia, sanidade animal e vegetal, agricultura de precisão, melhoramento genético vegetal, solos, entre outros.
O Laboratório Virtual da Embrapa no Exterior (Labex) teve início nos Estados Unidos (USA), em 1998. A oportunidade foi viabilizada por um acordo de cooperação com o Agriculture Research Service (ARS), vinculado ao United States Department of Agriculture (USDA), com recursos provenientes do PRODETAB (Projeto de Apoio ao Desenvolvimento de Tecnologia Agropecuária para o Brasil), por meio de empréstimo obtido junto ao Banco Mundial.
Dentre os objetivos do Labex EUA atualmente, destacam-se:
- Atuar em articulação com as Diretorias de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), Inovação & Tecnologia (IT), Gestão institucional (GI) e as Unidades da Embrapa;
- Monitorar as principais tendências, estabelecer cenários, riscos, oportunidades, identificando os principais “drivers” da ciência e tecnologia aplicada à agropecuária mundial;
- Apoiar a Diretoria Executiva na captação de recursos no exterior para as atividades fins da Embrapa;
- Colaborar com a prospecção de parcerias para a inovação e com a negociação de ativos tecnológicos produzidos pela Embrapa com empresas americanas ou multinacionais instaladas em território americano;
- Promover a imagem da Embrapa e da ciência e tecnologia aplicada à agropecuária brasileira;
- Realizar a gestão do LABEX e da rede de pesquisadores da Embrapa localizadas nos EUA.
Sobre o ARS-USDA
Com cerca de 2000 cientistas, o ARS é uma das agências de pesquisa do USDA. O objetivo do ARS é “encontrar soluções para os problemas agrícolas que afetam os americanos todos os dias, do campo à mesa”. Atualmente o ARS conta com aproximadamente 2000 pesquisadores atuando em 660 projetos de pesquisa, alocados em 15 programas nacionais.
A agência americana conta com 90 unidades de pesquisa distribuídas dentro do território americano, inclusive em laboratórios localizados no exterior. Neste contexto, o ARS traz uma série de similaridades com a Embrapa, em termos de missão e desafios, o que torna a cooperação entre as duas instituições altamente estratégica e tem permitido a sinergia no desenvolvimento de suas ações e o intercâmbio de conhecimentos em tópicos da agropecuária de interesse comum.
Desde a implementação do programa, o ARS tem sido o principal parceiro da Embrapa no programa nos EUA, além de outras agências, institutos de pesquisa, universidades e organismos internacionais. Assim, desde 1998, vários pesquisadores da Embrapa passaram pelo Labex Estados Unidos e desenvolveram pesquisas em conjunto com pesquisadores americanos, em diferentes tópicos de interesse para agropecuária nacional. Além disso, a Embrapa também tem recebido pesquisadores sêniores do ARS e do USDA para o desenvolvimento de projetos de mútuo interesse e intercâmbio de conhecimentos, atividades previstas desde o início do Programa.
Os principais tópicos estabelecidos como de comum interesse e prioritários no acordo entre a Embrapa e o ARS-USDA, incluem:
- Recursos naturais, mudanças climáticas, incluindo, microbiologia do solo, efeitos da aplicação de nitrogênio e sequestro de carbono;
- Monitoramento, manejo e aproveitamento sustentável dos recursos naturais e do uso da terra com fins agrícolas de forma sustentável;
- Campos científicos emergentes, incluindo, entre outros, biotecnologia, big data, inteligência artificial e agricultura digital, de precisão e automação, microbioma;
- Sustentabilidade agrícola e pecuária, incluindo cadeias de cereais, leguminosas, oleaginosas, horticultura, forrageiras, carne bovina, laticínios, suínos e aves e aquicultura;
- Soluções inovadoras e sustentáveis que garantam simultaneamente a biodiversidade e a proteção ambiental por meio da bioeconomia, como a melhoria da multifuncionalidade da agricultura em favor da produção de alimentos, fibras e energia, a prestação de serviços ambientais e ecossistêmicos, a química verde e novos insumos;
- Segurança zoofitossanitaria das cadeias produtivas, prevenção a novas doenças, pragas e invasoras;
- Segurança, qualidade e nutrição alimentar, como novos produtos agro-alimentares, processos e bioprodutos, redução de desperdícios alimentares;
- Performance ambiental de sistemas agrícolas, pecuários e de cadeias agro-alimentares, serviços ecossistêmicos realizados pela atividade agropecuária;
- Processos de gestão em pesquisa e desenvolvimento, inovação tecnológica, transferência de tecnologias e comunicação institucional.
Contato
Alexandre C. VarellaCoordenador | |
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27/08/2015 Science and Agriculture - Institutional Video Duração: 4:46" ¦ 2837 Visualizações |