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Capacitação para controle da praga da manga é realizada para técnicos de MG e PE
A Embrapa Agrobiologia participou, no início de novembro, de uma capacitação de técnicos do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) para o controle da broca-da-manga, provocada pelo besouro Sternochetus mangiferae. A atividade integrou a programação da I Jornada Mineira de Defesa Vegetal, sob a temática Garantias fitossanitárias na produção agrícola sustentável.
A praga da manga também será tema de palestra que a pesquisadora Alessandra de Carvalho, que está à frente das pesquisas sobre a praga, ministrará no próximo dia 1º, durante o XIX Curso de Certificação Fitossanitária de Origem, promovido pela Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), voltado para habilitar engenheiros agrônomos para emissão de certificado fitossanitário de origem (CFO) e certificado fitossanitário de origem consolidado (CFOC) para diferentes pragas e doenças. “Os treinamentos para emissão de CFO são necessários para que os técnicos possam emitir certificados para unidades produtoras de mangas, atestando a ausência da praga e a possibilidade de comercializar a fruta”, afirma Alessandra.
A capacitação de técnicos agrícolas e agrônomos na identificação e no controle da praga da manga é importante para evitar que ela se disperse para as regiões produtoras de manga para consumo nacional, como São Paulo e Minas Gerais, ou para exportação, como Bahia e Pernambuco. Ainda não há registros de produtos químicos ou biológicos que combatam o problema e, por isso, o controle cultural deve ser adotado – a melhor forma é coletar os frutos caídos ou os caroços das frutas consumidas e enterrá-los.
O besouro Sternochetus mangiferae foi identificado inicialmente no município do Rio de Janeiro, em 2014. Além da capital, há incidência comprovada em outros oito municípios do Estado: Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Paracambi e Seropédica. A praga não oferece riscos à saúde humana, mas causa prejuízos ao cultivo e ameaça as exportações. Sua presença reduz a capacidade de germinação das sementes e também afeta o desenvolvimento da manga, diminuindo seu comprimento e circunferência.
Liliane Bello (MTb 01766/GO)
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